São Paulo – O Indice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica” – sem impostos nem fretes – desacelerou-se em maio, subindo 1,00% ante alta de 2,19% em abril, segundo dado revisado (+1,89% antes), na menor variação do ano, mas ainda acumula 22 meses de alta. Com isso, o IPP acumula altas de 17,58% em 2021 e de 35,86% em 12 meses até maio, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em base mensal, 16 das 24 atividades industriais pesquisadas apresentaram variações positivas de preços em maio, de 18 em abril. Segundo o IBGE, o resultado do mês passado foi pressionado pelos seguintes setores: metalurgia (+3,54%), produtos de metal (+3,12%), farmacêutica (+2,41%), enquanto outros equipamentos de transporte registrou queda de 2,63%.
Já as maiores influências sobre o resultado agregado de maio vieram de alimentos (0,35 ponto percentual), metalurgia (+0,25 pp), refino de petróleo e produtos de álcool (+0,18 pp) e produtos de metal (0,09 pp).
Já em relação às grandes categorias econômicas em maio, ainda em relação ao mês anterior, bens de capital recuaram 0,36%, representando -0,02 pp do resultado geral da indústria; bens intermediários subiram 0,88% (+0,51 pp) e bens de consumo avançaram 1,48% (+0,51 pp), sendo +1,13% (+0,06 pp) para bens de consumo duráveis e +1,54% (+0,44 pp) para bens de consumo semiduráveis e não duráveis.