Índice de preços ao produtor renova recordes de alta em fevereiro

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São Paulo – O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica” – sem impostos nem fretes – acelerou fortemente em fevereiro, para +5,22%, ante alta de 3,55% em janeiro, segundo dado revisado, renovando pelo segundo mês consecutivo o recorde da série histórica e acumulando 19 meses de alta. Com isso, o IPP acumula altas de 8,95% em 2020 e de 28,58% em 12 meses até fevereiro, também atingindo níveis recordes. Os dados foram divulgados pelo IBGE.

Em base mensal, 23 das 24 atividades industriais pesquisadas apresentaram variações positivas de preços. Segundo o IBGE, o resultado de fevereiro foi pressionado pelos seguintes setores: indústrias extrativas (+27,91%), refino de petróleo e produtos de álcool (+12,12%), outros produtos químicos (+9,69%) e metalurgia (+8,35%).

Estes são os mesmos setores que exerceram as maior influência no resultado agregado do mês passado: indústrias extrativas (1,66 ponto porcentual), refino de petróleo e produtos de álcool (1,04 pp), outros produtos químicos (0,79 pp) e metalurgia (0,56 pp).

Já em relação às grandes categorias econômicas em fevereiro de 2021, ainda em relação ao mês anterior, bens de capital subiram 0,26%, representando 0,02 pp do resultado geral da indústria; bens intermediários avançaram 7,96% (+4,50 pp) e bens de consumo tiveram alta de 1,94% (+0,70 pp), sendo +1,49% (+0,09 pp) para bens de consumo duráveis e +2,03% (+0,61 pp) para bens de consumo semiduráveis e não duráveis.