São Paulo – O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica” – sem impostos nem fretes – desacelerou-se em abril, subindo 1,89% ante alta de 4,63% em março, segundo dado revisado (+4,78% antes), mas acumulando 21 meses de alta.
Com isso, o IPP acumula altas de 16,08% em 2021 e de 35,69% em 12 meses até abril, atingindo níveis recordes em ambos os intervalos. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em base mensal, 18 das 24 atividades industriais pesquisadas apresentaram variações positivas de preços em abril, de 23 em março. Segundo o IBGE, o resultado de abril foi pressionado pelos seguintes setores: madeira (+6,26%), produtos de metal (+5,96%), metalurgia (+4,97%) e outros produtos químicos (+4,54%).
Já as maiores influências sobre o resultado agregado do mês passado vieram das atividades de outros produtos químicos (0,40 pp), alimentos (0,36 pp), metalurgia (0,35 pp) e produtos de metal (0,16 pp).
Já em relação às grandes categorias econômicas em março de 2021, ainda na comparação com o mês anterior, bens de capital subiram 1,16%, representando 0,08 pp do resultado geral da indústria; bens intermediários avançaram 2,47% (+1,44 pp) e bens de consumo tiveram alta de 1,06% (+0,37 pp), sendo +1,34% (+0,08 pp) para bens de consumo duráveis e +1,01% (+0,29 pp) para bens de consumo semiduráveis e não duráveis.