Índice de preços ao produtor sobe 1,94% em julho ante junho

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São Paulo – O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica” – sem impostos nem fretes -, acelerou-se em julho, subindo 1,94% ante alta de 1,29% em junho, segundo dado revisado (+1,31% antes), acumulando 24 meses seguidos de alta. Com isso, o IPP acumula altas de 21,39% em 2021 e de 35,08% em 12 meses até julho. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se da maior alta em sete meses da série histórica, superando inclusive o acumulado em todo o ano de 2020 (19,38%). Em 12 meses, o índice encontra-se entre os quatro maiores da série, iniciada em dezembro de 2014.

Em base mensal, 20 das 24 atividades industriais pesquisadas apresentaram variações positivas de preços em julho. Segundo o IBGE, o resultado de julho foi pressionado pelos seguintes setores: metalurgia (+3,68%), indústrias extrativas (+3,61%), vestuário (+3,45%) e refino de petróleo e produtos de álcool (+3,26%).

Já as maiores influências sobre o resultado agregado do mês passado vieram das atividades de alimentos (+0,49 ponto porcentual), refino de petróleo e produtos de álcool (+0,32 pp), indústrias extrativas (+0,27 pp) e metalurgia (+0,27 pp).

Em relação às grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês anterior, bens de capital subiram 2,14%, representando 0,14 pp do resultado geral da indústria; bens intermediários avançaram 1,90% (+1,12 pp) e bens de consumo tiveram alta de 1,98% (+0,68 pp), sendo +0,76% (+0,04 pp) para bens de consumo duráveis e +2,22% (+0,64 pp) para bens de consumo semiduráveis e não duráveis.