Índice de preços ao produtor sobe 4,78% em março ante fevereiro

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São Paulo – O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica” – sem impostos nem fretes – manteve o forte ritmo de alta dos últimos meses em março, subindo 4,78%, ante alta recorde de 5,16% em fevereiro, segundo dado revisado (+5,22% antes), registrando o segundo maior resultado da série histórica e acumulando 20 meses de alta. Com isso, o IPP acumula altas de 14,09% em 2021 e de 33,52% em 12 meses até março, também atingindo níveis recordes. Os dados foram divulgados pelo IBGE.

Em base mensal, 23 das 24 atividades industriais pesquisadas apresentaram variações positivas de preços em março, repetindo o ocorrido em janeiro e fevereiro. Segundo o IBGE, o resultado de março foi pressionado pelos seguintes setores: refino de petróleo e produtos de álcool (+16,77%), outros produtos químicos (+8,79%), madeira (+7,73%) e papel e celulose (+7,18%).

Já as maiores influências sobre o resultado agregado do mês passado vieram das atividades de refino de petróleo e produtos de álcool (1,53 ponto porcentual), outros produtos químicos (0,74 pp), alimentos (0,58 pp) e metalurgia (0,41 pp).

Já em relação às grandes categorias econômicas em março de 2021, ainda em relação ao mês anterior, bens de capital subiram 2,95%, representando 0,21 pp do resultado geral da indústria; bens intermediários avançaram 5,70% (+3,30 pp) e bens de consumo tiveram alta de 3,63% (+1,27 pp), sendo +0,45% (+0,03 pp) para bens de consumo duráveis e +4,27% (+1,25 pp) para bens de consumo semiduráveis e não duráveis.