São Paulo, SP – A 10ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo aponta queda anual de 2,8% do volume de vendas do varejo, frustrando expectativas prévias de melhora divulgadas nos dados positivos do mês anterior. O estudo, que apresenta dados mensais de movimentação varejistas, é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros, em parceria com o Instituto Propague.
O levantamento tem como base a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que idealizou um modelo de indicador econômico similar nos Estados Unidos. São consideradas as operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo
StoneCo. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional.
Na análise por segmentos, o relatório indicou que nenhum deles registrou um aumento significativo, com o setor de livros, jornais, revistas e papelaria liderando as estatísticas, com uma queda de 9,1%, seguido por hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,7%); tecidos, vestuário e calçados (6%); artigos farmacêuticos (1,6%); móveis e eletrodomésticos (0,6%) e material de construção (0,4%).
“Os resultados obtidos nesta edição revelam uma perspectiva desafiadora para o fechamento do ano. A tendência apontada nos segmentos de mercado nos leva a rever nosso diagnóstico anterior de um cenário de melhora para um de estabilidade, mas com cautela. É crucial que os empreendedores estejam atentos a esses indicadores e adotem estratégias adaptativas para conseguir impulsionar o seu negócio”, afirmou o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, responsável pelo levantamento, Matheus Calvelli.
Apenas quatro estados registraram alta na comparação ano contra ano: Pará (2,9%), Tocantins (2,8%), Mato Grosso do Sul (1,2%) e Piauí (0,5%). Com relação às quedas os destaques são: Nas regiões Norte e Nordeste: Amapá (23,3%), Sergipe (10,5%), Alagoas (9,4%). Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste: Santa Catarina (7,7%), Rio Grande do Sul (7,3%) e Mato Grosso (6,7%).
