Inflação ao produtor desacelera a 1,39% em novembro, diz IBGE

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São Paulo, 5 de janeiro de 2021 – O Indice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica” – sem impostos nem fretes – desacelerou fortemente em novembro, para +1,39%, ante alta de 3,41% em outubro, quando registrou a maior taxa da série histórica. Com isso, o IPP acumula altas de 18,92% em 2020 e de 19,69% em 12 meses no período até os 11 primeiros meses do ano passado. Os dados foram divulgados pelo IBGE.

Em base mensal, 19 das 24 atividades industriais pesquisadas apresentaram variações positivas de preços. Segundo o IBGE, o resultado de novembro de 2020 foi pressionado pelos seguintes setores: móveis (+4,03%); borracha e plástico (+3,58%); fumo (-2,91%) e alimentos (+2,76%).

Em termos de influência no resultado mensal, em ponto percentual (pp), alimentos tiveram impacto de 0,71 pp, seguidos por refino de petróleo e produtos de álcool (+0,15 pp), metalurgia (+0,14 pp) e borracha e plástico (+0,13 pp).

Já em relação às grandes categorias econômicas em novembro de 2020, ainda em relação ao mês anterior, bens de capital subiram 0,28%, representando 0,02 pp do resultado geral da indústria; bens intermediários avançaram 1,45% (+0,81 pp) e bens de consumo tiveram alta de 1,52% (+0,56 pp), sendo +0,85% (+0,51 pp) para bens de consumo duráveis e +1,66% (+0,51 pp) para bens de consumo semiduráveis e não duráveis.