IRB Brasil reverte prejuízo e lucra R$ 24 milhões em novembro de 2023

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São Paulo, SP – O IRB Brasil Resseguros divulgou os dados preliminares do mês de novembro e do acumulado dos onze primeiros meses de 2023, que reportou lucro líquido de R$ 24 milhões e R$ 110,1 milhões, respectivamente, ante prejuízos de R$ 48,5 milhões e R$ 633,7 milhões na comparação com os mesmos períodos de 2022. Às 12h40, a ação da companhia avançava 9,22%, a R$ 41,33.

O resultado antes dos impostos somaram R$ 42 milhões em novembro deste ano, acima do prejuízo de R$ 87,4 milhões reportados um ano antes. Entre janeiro e novembro, o valor chegou a R$ 164,3 milhões, ante resultado negativo de R$ 1,152 bilhão alcançado nos onze primeiros meses de 2022.

O índice de sinistralidade chegou a 56,8% em novembro. No mesmo período de 2022, esse índice foi de 96%. No acumulado do ano, a sinistralidade foi de 71,2%, abaixo dos 104,7% alcançado no mesmo período de 2022.

A companhia salientou que, por natureza, sua atividade está sujeita a oscilações de resultados e, portanto, períodos mais curtos de observação (mensais ou trimestrais) podem não representar uma boa base para projeções futuras. O detalhamento e as explicações sobre os resultados da companhia serão apresentados por ocasião da divulgação das demonstrações contábeis do ano de 2023.

A Genial Investimentos destacou que, em novembro de 2023, o índice de sinistralidade da empresa ficou em 56,8%, uma queda de 39,2 pontos percentuais (pp) na comparação anual, e o índice combinado ficou em 98,8%, 26,4 pp na mesma base de comparação, levando o IRB a ter um leve lucro operacional de R$ 4,5 milhões pela primeira vez desde 2021. A Genial recomenda manter o ativo IRBR3 na carteira.

Na do BTG Pactual, a melhora no balanço se deu em termos de capital e provisões técnicas,
mas também graças a uma linha superior inferior. O IRB encerrou o terceiro trimestre com valor contábil de R$ 4,2 bilhões, no entanto, seu patrimônio líquido ajustado (utilizado para
calcular o excedente de capital regulatório) foi de apenas R$ 1,8 bilhão, pois exclui R$ 2,4
bilhões em ativos fiscais diferidos e alguns outros ajustes. “O IRB tem diminuído, o que é ruim para os números de subscrição (principalmente diluição de custos) e prejudica sua capacidade de gerar e reinvestir prêmios e produzir resultados financeiros”, opinam os analistas.