São Paulo – Uma nova rodada de medidas mais restritivas para conter o avanço do novo coronavírus desencadeou uma onda de protestos na Itália, que assim como outros países europeus, enfrenta uma segunda onda da doença a medida que o inverno se aproxima.
Aos gritos de “liberdade, liberdade” os manifestantes ocupavam o centro de cidades como Milão, onde lojas de luxo foram saqueadas.
A polícia respondeu com rajadas de gás lacrimogêneo enquanto tentava restaurar a ordem na cidade.
No domingo, o governo italiano ordenou que os bares e restaurantes fechassem mais cedo assim como a suspensão de atividades em academias, cinemas e piscinas públicas em uma tentativa de retardar uma segunda onda de infecções pelo novo coronavírus.
A Itália, que já foi o país mais duramente atingido pela pandemia na Europa, foi ultrapassada por outros países como França e Reino Unido. Mas as taxas de infecção têm subido rapidamente desde o início de outubro.
De acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, a Itália tem 542.789 casos de covid-19. Nas últimas 24 horas, o país reportou 17,0 mil contaminações, abaixo do pico de 21,7 mil registradas no dia anterior. As mortes provocadas pela doença somam 37.479.