Itaú BBA e Ativa destacam desempenho da Ipiranga em 2T22 da Ultrapar

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São Paulo – O Itaú BBA tem classificação de desempenho superior para Ultrapar (UGPA3), com preço-alvo de R$ 26, porque a companhia apresentou ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente ajustado de R$ 1.119 milhões no 2T22, 5% acima da estimativa de maior ebitda na Ipiranga, Ultragaz e Ultracargo. Já a Ativa, tem recomendação neutra e preço alvo de R$ 20, porque apesar de a companhia ter reportado forte lucro líquido, a geração de caixa segue prejudicada pela maior necessidade de capital de giro por causa da elevação do preço de combustíveis e demais insumos.

Às 12h20 (horário de Brasília) o papel da empresa (UGPA3) tinha queda de 1,11%, a R$ 13,31

De acordo com os analistas da Ativa, a pressão no fluxo de caixa livre do acionista pode reduzir o entusiasmo dodo mercado com os resultados. Além disso, os analistas da Ativa consideram que a Ipiranga ainda não atingiu todo seu potencial. Com Ipiranga registrando maiores volumes distribuídos frente ao trimestre passado e obtendo êxito no repasse de preços, Ultrapar apresentou receitas que superaram as nossas expectativas. Mesmo com o aumento de custos e despesas operacionais de Ipiranga, o Ebitda/m3 da principal operação do grupo foi de R$ 134 e assim, próximo aos R$ 139/m3 que estimávamos.

O Itaú BBA, por sua vez, ressaltou que o ganho de capital com a venda da Oxiteno, que adicionou R$ 289 milhões ao ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) não recorrente, além de também colocar luz na performance da Ipiranga. A Ipiranga apresentou margem de R$ 134/m, aumento de 16% no trimestre devido ao ganho de estoque, calcularam os especialistas. A Ipiranga encerrou o 2T22 com uma rede de 7.010 postos, o que implica uma redução líquida de 121 postos no trimestre.