São Paulo – A JBS disse que o questionamento do BNDESPar, braço de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sobre o processo arbitral da Câmara de Arbitragem do Mercado (CAM) B3, que será deliberado na assembleia, não diz respeito aos acionistas, embora a companhia reconheça ser legítima a preocupação sobre o processo contra os acionistas controlador.
Em comunicado, a empresa explicou que o conselho de administração possui competência legal para convocar assembleia “quando julgar conveniente” e no exercício da função optou por incluir outros itens na pauta que foram solicitados pelo BNDESPAr.
No final de setembro, após solicitação do BNDESPar, a JBS convocou uma assembleia geral extraordinária para o dia 30 de outubro com o objetivo de reformar o estatuto social da companhia para prever a constituição e o funcionamento, em caráter permanente, de um comitê de auditoria como órgão de assessoramento do conselho de administração.
Além disso, os acionistas vão deliberar o ingresso de ação de responsabilidade em face de Wesley Batista e Joesley Batista, assim como de Florisvaldo Oliveira e Francisco de Assis e Silva, ex-administradores da companhia, com vistas à defesa de seus direitos e interesses, inclusive com relação às responsabilidades por prejuízos causados à Companhia em atos ilícitos confessados nos acordos de colaboração premiada.
