São Paulo – A JBS USA e a Pilgrim’s anunciaram que as operações de todas as unidades nos Estados Unidos estão totalmente operacionais após a resolução do ataque cibernético que sofreram no domingo, segundo comunicado no site global da JBS.
“A resposta rápida da empresa, seus robustos sistemas de tecnologia da informação e servidores de backup criptografados permitiram uma rápido recuperação”, diz o comunicado.
As empresas conseguiram limitar a perda de alimentos produzidos durante o ataque a um volume menor que o equivalente a um dia de produção e disseram que qualquer produção perdida em todos os negócios globais da empresa será totalmente recuperada até o final da próxima semana, limitando qualquer potencial impacto negativo sobre os produtores, consumidores e força de trabalho da empresa.
O presidente da JBS USA, Andre Nogueira, disse que os criminosos não conseguiram acessar os sistemas centrais da empresa, o que reduziu muito o impacto potencial e que, imediatamente ao saber da intrusão, a empresa contatou as autoridades federais e ativou seus protocolos de segurança cibernética, incluindo o desligamento voluntário de todos os seus sistemas para isolar a intrusão, limitar a infecção potencial e preservar os sistemas centrais.
Além disso, os servidores de backup criptografados da empresa, que não foram infectados durante o ataque, permitiram o retorno às operações antes do esperado. A JBS USA e a Pilgrim’s priorizaram sistemas de restauração críticos para a produção para garantir que a cadeia de abastecimento de alimentos, produtores e consumidores não fossem prejudicados.
“Gostaríamos de agradecer à Casa Branca, ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e ao FBI por seu apoio na resolução rápida desta situação”, afirmou Nogueira.
Por fim, a empresa afirma não ter conhecimento de nenhuma evidência de que dados de clientes, fornecedores ou funcionários tenham sido comprometidos.
No domingo (30), a JBS USA tomou conhecimento do ataque organizado de segurança cibernética, que afetou alguns dos servidores que suportam seus sistemas de tecnologia da informação (TI) nos Estados Unidos e na Austrália.