São Paulo – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, terá reuniões esta semana sobre o plano de infraestrutura e abordará a questão do financiamento do pacote, de acordo com a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, em coletiva de imprensa.
“A promessa do presidente é não aumentar os impostos sobre pessoas que ganham menos de US$ 400 mil por ano, e aumento de imposto sobre o gás fará exatamente isso”, o que se trona um impedimento para ele, disse Psaki, além de levantar apenas US$ 4 bilhões, uma fração do que vai custar o plano.
“O presidente propôs muitas formas de pagar por este plano”, incluindo garantir que os mais ricos paguem sua parte justa, levantando mais significativamente dinheiro do que os impostos sobre o gás. “É uma área onde deve haver oportunidade de mover em frente”, disse.
Ela citou que Biden terá reuniões presenciais esta semana na Casa Branca, e que ele não considera o prazo ilimitado para chegar a um acordo com democratas e republicanos. “Ele terá discussões nos próximos dias”, disse Psaki, sem citar mais detalhes sobre datas e participantes das reuniões. “Continuaremos a ter reuniões para encontrar um caminho adiante”.
Onze senadores republicanos e 10 membros da bancada democrata do Senado disseram que apoiar um plano proposto para gastar US$ 973 bilhões em infraestrutura ao longo de cinco anos, e o presidente Biden era esperado para revisar o plano neste fim de semana.
De acordo com uma versão preliminar do plano, US$ 579 bilhões do dinheiro representariam um novo financiamento acima dos níveis de linha de base esperados.
Continuado ao longo de oito anos, o plano dedicaria US$ 1,2 trilhão para estradas e pontes, banda larga e projetos de água, entre outras formas de infraestrutura.
Além de medidas para aumentar o imposto sobre o gás, indexando-o à inflação e cobrando taxas sobre carros elétricos, o esboço do plano propôs aumentar o financiamento da Receita Federal para arrecadar mais impostos devidos, criando parcerias público-privadas e reaproveitando fundos para pagar o plano.