Lucro líquido da Romi cresce 18,4% no primeiro trimestre de 2023

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São Paulo, SP – A Romi divulgou ontem o balanço do primeiro trimestre de 2023, com lucro líquido de R$ 36,1 milhões, alta de 18,4% em comparação ao mesmo mês do ano passado. O lucro líquido ajustado foi de R$ 30,1 milhões, recuo de 1,5% em relação ao mesmo período de 2022, devido ao maior volume de variação cambial apurado no primeiro trimestre de 2022, reflexo do comportamento do câmbio.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 45,4 milhões, crescimento de 13,3% em relação ao mesmo período de 2022. A geração operacional de caixa medida pelo Ebitda ajustado foi de R$ 45,4 milhões, representando uma margem Ebitda de 17,5% no trimestre.

A receita operacional líquida atingiu R$ 259,2 milhões, montante 9,2% inferior ao primeiro trimestre de 2022, devido à redução do faturamento de peças de grande porte da Unidade de Negócio Fundidos e Usinados.

A margem bruta foi de 33,1%, representando um aumento de 3,1 p.p. em relação ao primeiro trimestre de 2022, devido à evolução positiva da performance das Unidades Máquinas ROMI e Máquinas B+W. A margem operacional (EBIT), nesse mesmo período, apresentou aumento de 4,0 p.p.

Segundo a companhia, o resultado é reflexo das novas soluções e os produtos lançados nos últimos anos, maior participação do mercado doméstico na receita, assim como os projetos voltados à melhoria da eficiência operacional e o controle eficiente das despesas, resultando em uma evolução das margens operacionais.

A carteira de pedidos fechou o primeiro trimestre de 2023 em R$ 569,9 milhões, recuou de 28% em relação ao mesmo período de 2022.Já os investimentos alcançaram R$ 21,4 milhões, queda de 7,3% na comparação com o primeiro trimestre de 2022

POSIÇÃO FINANCEIRA

A companhia afirmou que suas aplicações financeiras são realizadas com instituições com baixo risco de crédito e têm rentabilidade substancialmente atrelada ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI). A posição consolidada líquida de caixa, em 31 de março de 2023, era negativa em R$ 117,7 milhões.

Os empréstimos destinam-se, basicamente, a investimentos na modernização do parque fabril, à pesquisa e ao desenvolvimento de novos produtos e a financiamentos de exportação e importação. Em 31 de março de 2023, o montante dos financiamentos em moeda nacional era de R$ 129,2 milhões, e o montante em moeda estrangeira somava R$ 191,8 milhões, totalizando R$ 321 milhões, sendo que R$135,0 milhões possuem vencimento em até 12 meses.

Em 31 de março de 2023, a companhia possuía registrado, como caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras, o montante de R$ 203,4 milhões.