Por Leandro Tavares
São Paulo – A Cogna, antiga Kroton, reportou lucro líquido ajustado de R$ 134,958 milhões no terceiro trimestre do ano, queda de 62,2% na comparação anual.
O lucro líquido ajustado pró-forma foi de R$ 208,6 milhões no período, queda de 41,6% na comparação anual, refletindo as pressões operacionais e os eventos de aumento do endividamento, mas em linha com o que era esperado anteriormente pela companhia.
A receita líquida subiu 39,4% no período e somou R$ 1,742 bilhões. O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), por sua vez, somou R$ 623,1 milhões, alta de 9,1% quando comparado ao mesmo período do ano passado.
A provisão para créditos de liquidação duvidosa caiu 11,3% no trimestre, para R$ 170,8 milhões.
Em termos operacionais, a base de alunos no ensino superior presencial caiu 7,2% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, para 350.654. No segmento de graduação houve queda de 7,4% para 341.951, enquanto na pós-graduação houve alta de 1,5% para 8.703
No ensino a distância (EAD), houve queda de 3,2% no trimestre, para 515.011. Na graduação, o declínio foi de 3,7%%, para 483.125, enquanto na pós-graduação houve crescimento de 5,8%, para 31.886.
Ao final do terceiro trimestre, a Cogna contava com 865,7 mil alunos no ensino superior (graduação e pós-graduação), considerando as modalidades presencial e EAD, o que representa uma redução de 4,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo a companhia, essa variação negativa reflete o maior número de formaturas observadas no período em razão das fortes safras de captação verificadas em 2013 e 2014, além da mudança no perfil da base, com a redução no número de alunos FIES e com o aumento dos alunos matriculados na modalidade 100% online de EAD.
A penetração de FIES totalizou 14,2% da base de alunos de graduação presencial, ou 5,9% da base total de alunos de graduação.