Lucro contábil da Telefônica Brasil cai no quarto trimestre

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São Paulo – A Telefônica Brasil obteve lucro líquido contábil caiu 14,3% no trimestre e totalizou R$ 1,274 bilhão na comparação anual. Em 2019, lucro contábil somou R$ 5 bilhões, queda de 44%, na mesma base de comparação.

De acordo com a companhia, o lucro contábil foi menor no trimestre em função do maior pagamento de impostos, relacionado à menor declaração de juros sobre capital próprio (JCP) no período, além de gastos com depreciação, parcialmente compensados pelo contínuo controle de custos e expansão do ebitda.

O lucro líquido de R$ 1,364 bilhão no quarto trimestre de 2019, queda de 8,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No ano passado, o lucro líquido caiu 40,6% e atingiu R$ 5,3 bilhões.

O lucro recorrente, que exclui efeitos não recorrentes, foi de R$ 1,486 bilhão no trimestre, queda de 4,2% ante igual intervalo de 2018. No ano passado, o lucro recorrente subiu 2,5% e somou R$ 5,3 bilhões.

A receita operacional líquida totalizou R$ 11,377 bilhões, crescimento de 2,6% na comparação com o quarto trimestre do ano anterior.

A receita líquida móvel, por sua vez, cresceu 5,7% e somou R$ 7,452 bilhões no trimestre, na comparação anual, enquanto a receita de serviço móvel atingiu R$ 6,623 bilhões, alta de 2,2%, e a receita líquida de aparelhos aumentou 46,2% e somou R$ 829 milhões.

O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) reportado subiu 10,7% no trimestre, para R$ 4,479 bilhões, na comparação anual, enquanto o recorrente, que exclui efeitos não recorrentes, totalizou R$ 4,351 bilhões no período, alta de 5,4% ante igual período do ano anterior.

A margem ebitda atingiu 39,4% ao final do trimestre, alta de 2,9 pontos percentuais (pp) na comparação anual, enquanto a margem ebitda recorrente subiu 1 pp e alcançou 38,2%, na mesma base de comparação.

O ARPU (receita média mensal por usuário) móvel foi de R$ 29,8 ao final do trimestre, na comparação anual, alta de 1,7%. O ARPU pré-pago subiu 4,4% no período, para R$ 13,2, enquanto o ARPU pós-pago alcançou R$ 52,5, alta de 0,9% ante igual intervalo do ano anterior.

O total de acessos da companhia foi de 93627 milhões, queda de 1,6% quando comparado a igual período do ano anterior, sendo que 74,582 milhões foram de acessos móveis, 1,9% maior que o visto no mesmo período de 2018, enquanto os acessos fixos caíram 13,5% no trimestre, para 19,044 milhões, na base anual.

Em relação ao market share – a operadora tinha participação de 32,9% ao final do trimestre, alta de 1 pp na base anual.

Ao final do trimestre, a dívida da líquida da Telefônica Brasil era de R$ 1,104 bilhão, 50,35% menor que o visto no mesmo trimestre de 2018. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por ebitda, era de 0,07 vez no período, queda de 0,58 pp.

Os custos operacionais somaram R$ 6,898 bilhões no quarto trimestre de 2019, queda de 2% na comparação anual, enquanto os custos operacionais recorrentes subiram 1% e totalizaram R$ 7,026 bilhões, na mesma base de comparação.