São Paulo – O lucro líquido da administradora de shopping centers Iguatemi foi de R$ 12,453 milhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 77,5% em relação a igual período do ano passado. A receita líquida caiu 9,4% no período e somou R$ 156,795 milhões na mesma base de comparação.
De acordo com a companhia, a rápida disseminação da pandemia do novo coronavírus no Brasil criou uma situação inédita no varejo brasileiro, levando ao fechamento dos shoppings que impactou severamente o final do trimestre.
O ebitda (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) do trimestre foi de R$ 102,912 milhões, 20,5% menor que o reportado um ano antes. A margem ebitda, por sua vez, registrou queda de 9,2 pontos percentuais (pp) no período, para 65,6%.
As vendas no conceito mesmas lojas, que considera unidades abertas há pelo menos 12 meses, caiu para 12,9% no período, queda de 15,9 pp. No período, as vendas totais caíram 16% e totalizaram R$ 2,6 bilhões.
Os aluguéis mesmas lojas alcançaram 26,5% no primeiro trimestre do ano, 32,8 pp menor que o visto em igual período de 2019. Os aluguéis mesmas área caíram 31,7 pp e atingiu 27,1% no trimestre.
A taxa de ocupação no trimestre alcançou 94,1%, elevação de 0,4 pp na comparação com o mesmo período de 2019. A Área Bruta Total (ABL) da Iguatemi ao final do período somava 710.574 metros quadrados, queda de 6,3% na mesma base de comparação.
Ao final do trimestre, a dívida líquida da Iguatemi era de R$ 1,5 bilhão, alta de 16,3% na comparação anual. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por ebitda, alcançou 2,47 vezes, uma alta de 0,43% na mesma base de comparação.