São Paulo – A Telefônica Brasil apresentou um lucro líquido de R$ 750 milhões no primeiro trimestre de 2022, queda de 20,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, em função das maiores despesas financeiras e aumento da depreciação e amortização no período, informou a companhia em seu relatório trimestral.
O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 4,5 bilhões, avanço de 1,3% na base anual, com margem ebitda de 39,7% (-1,3 pp na base anual), que reflete a expansão de 4,6% na comparação anual das receitas totais, que somou R$ 11,35 bilhões, dada uma maior participação de vendas de aparelhos e serviços B2B, as quais tem margens menores que os serviços de conectividade.
As receitas “core”, que incluem receita líquida de telefonia móvel e fixa, somou R$ 10,285 bilhões, alta de 7,5%. A receita móvel cresceu 6,1% na comparação anual, para R$ 7,581 bilhões, enquanto a receita fixa totalizou R$ 2,704 bilhões, aumento de 11,9%. As receitas não-core caíram 17,0%, para R$ 1,067 bilhão.
CUSTO OPERACIONAL
Os custos da operação, que incluem pessoal, comerciais e infraestrutura, provisão para devedores duvidosos, gerais e administrativos subiram 5,6% quando comparados ao mesmo período do ano anterior, alcançando R$ 4,729 bilhões no trimestre. Os custos dos Serviços e Produtos Vendidos somaram R$ 2,1 bilhões, alta de 10,2%. Com isso, os custos totais foram de R$ 6,840 bilhões, 7,0% acima do apurado no mesmo intervalo de 2021.
MÓVEL
O total de acessos atingiu 85 milhões no trimestre, representando uma expansão de 7,0% frente ao mesmo período de 2021. O market share total da Vivo atingiu 33,0%, sendo 36,7% em pós-pago e 28,8 no pré-pago.
No pós-pago, a vivo alcançou 51 milhões de acessos, de 46 milhões no primeiro trimestre de 2021. O ARPU móvel diminuiu 0,9% no trimestre, para R$ 27,1/mês.
