Lucro da Unidas cresce 40,5% no 4° trimestre de 2021

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São Paulo – A Unidas registrou lucro líquido de R$ 276,9 milhões no quarto trimestre de 2021, crescimento de 40,5% em relação ao mesmo período de 2020. No ano de 2021, o lucro líquido chegou a R$ 1 bilhão, 153% maior que em 2020, refletindo o forte resultado nos segmentos de locação e o bom desempenho da operação de seminovos. As informações foram divulgadas na noite de ontem (21).
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 55%, totalizando R$ 722,5 milhões. Em 2021, cresceu 80.2% no comparativo anual, chegando a R$ 2,4 bilhões.
Já a margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ajustada atingiu 75,3% no período, alta de 4,1 p.p. frente a margem registrada em 4T20. O Ebitda do RAC teve um impacto positivo de R$ 84,4 milhões, devido a recuperação de PIS/COFINS na depreciação acelerada dos veículos, o que elevou a sua Margem Ebitda a 62,9%.
A Margem Ebitda de Seminovos avançou 11,8 p.p. e 14,1p.p., no 4T21 e 2021 respectivamente, totalizando uma margem de 22,2% e 19,1% em cada período. O retorno sobre o capital investido (ROIC, na sigla em inglês) foi de 14,3% no quarto trimestre de 2021, aumento de 0,4 p.p. na comparação com o quarto trimestre de 2020.
A receita líquida total somou R$ 1,512 bilhão entre outubro e dezembro do ano passado, queda de 6,5% na comparação com igual etapa de 2020. Ao logo de 2021, a receita líquida consolidada cresceu 14,1%, chegando a R$ 6,2 bilhões.
A receita de locação líquida atingiu R$ 959,9 milhões no trimestre, um crescimento de 46,6% em relação ao ano anterior. Já a receita líquida de seminovos totalizou R$ 553 milhões no último trimestre de 2021, recuo de 42,6% na comparação com igual etapa de 2020.
A dívida líquida da companhia ficou em R$ 7,1 bilhões no final de dezembro de 2021, crescimento de 113,7% em relação ao mesmo período de 2020. O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda recorrente, ficou em 2,55 vezes em dezembro/21, elevação de 0,61 vez em relação ao mesmo período de 2020.
A Tarifa Média Diária atingiu R$92,8 (+16,1% T/T e +33,0% A/A). Segundo o relatório da empresa, o forte crescimento demonstra “a capacidade de repassar aumentos nas tarifas para compensar os aumentos de preços dos carros 0km, os maiores custos de manutenção pela frota envelhecida e o aumento do custo financeiro.
O Pipeline Comercial segue em níveis recordes, com 83 mil carros em disputa para o primeiro trimestre de 2022, sinalizando a demanda cada vez mais aquecida as empresas pela terceirização de frotas em todos os segmentos.
Por fim, a empresa destaca a retomada do mercado de seminovos em 2021, reflexo da ainda atrasada normalização das montadoras para entrega de carros e do contínuo aumento do preço dos carros 0km, e que segue com a estratégia de priorizar o atendimento de locação, “mantendo o volume de venda mais arrefecido, maximizando o tempo de vida útil dos ativos até que o cenário de recebimento dos veículos junto às montadoras seja normalizado”.