São Paulo – O lucro líquido aos acionistas da Vale aumentou 662,4% no segundo trimestre, para US$ 7,59 bilhões, enquanto a receita líquida cresceu 121,8%, para US$ 16,68 bilhões.
O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em termos ajustados – que incluem dividendos recebidos e juros de empréstimos de coligadas e joint ventures, mas excluem depreciação, exaustão e amortização e redução ao valor recuperável e baixa de ativos não circulantes – aumentou 227,4%, para US$ 11,038 bilhões. O ebitda ajustado proforma, que exclui despesas relacionadas ao desastre de Brumadinho e às doações relacionadas à covid-19, subiu 213,4%, para US$ 11,24 bilhões.
Os custos e despesas gerais da Vale cresceram 29,4%, para US$ 6,34 bilhões, enquanto as despesas relacionadas ao rompimento da barragem de Brumadinho subiram 42,3%, para US$ 185 milhões. Os investimentos da mineradora cresceram 17,8%, para US$ 1,14 bilhão.
Por área de negócio, a receita da Vale na unidade de minerais ferrosos cresceu 142,5%, para US$ 14,3 bilhões, enquanto no segmento de metais básicos o faturamento foi de US$ 2,18 bilhões, alta de 54,2%. No segmento de carvão, a receita da companhia cresceu 71,3%, para US$ 161 milhões.
No trimestre, o preço médio realizado na venda de finos de minério de ferro subiu 105,6% na comparação anual, para US$ 182,80 por tonelada. O preço médio de venda de minério de ferro em pelotas subiu 96,8%, para US$ 254,70 por tonelada. O preço médio de venda da tonelada do carvão diminuiu 34,6%, para US$ 67,70.
A dívida líquida da companhia ao fim do segundo trimestre encolheu 88,4%, para US$ 738 milhões, o que equivale a 0,02 vez o ebitda ajustado em dólar acumulado pela Vale num período de 12 meses. Um ano antes, este índice era de 0,44 vez. O fluxo de caixa livre da mineradora cresceu 72,9%, para US$ 6,527 bilhões.
Bruno Soares / Agência CMA
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