São Paulo – O lucro líquido do Banco do Brasil no primeiro trimestre caiu 20,0% em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 3,205 bilhões, enquanto o resultado ajustado, que exclui itens não recorrentes, diminuiu 20,1%, para R$ 3,395 bilhões.
A carteira de crédito ampliada, que inclui operações com títulos, aumentou 5,8% no primeiro trimestre em relação a um ano antes, para R$ 725 bilhões. Deste total, considerando as operações internas, R$ 218 bilhões foram para pessoas físicas (+9,0%), R$ 273 bilhões foram para pessoas jurídicas (+5,9%) e R$ 186 bilhões foram para o agronegócio (-0,7%). As operações na carteira externa somaram R$ 48 bilhões, alta de 19,4%.
A despesa com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD), reservas que o banco possui para cobrir a inadimplência em empréstimos, aumentou 33,5% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, a R$ 6,477 bilhões. Na comparação com o último trimestre de 2019, houve alta de 34,8%.
O saldo destas provisões cresceu 20,9% na comparação anual e 5,6% em base trimestral, para R$ 42,010 bilhões, sendo R$ 39,754 bilhões referentes à provisão mínima exigida pela regulação e R$ 2,256 bilhões adicionais determinados pelo próprio banco.
A recuperação de crédito no primeiro trimestre somou R$ 1,585 bilhão, queda de 8,1% na comparação anual e de 12,2% em base trimestral.
O índice de inadimplência de mais 90 dias, relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada, alcançou 3,17% ao fim do trimestre, superior ao de 2,58% observado no primeiro trimestre de 2019 e inferior aos 3,27% do último trimestre do ano passado.
No primeiro trimestre, o retorno sobre o patrimônio líquido de mercado foi de 12,5%, inferior ao de 16,8% no mesmo período do ano passado.