Lucro líquido ajustado da Ambev avança e chega a R$ 3,08 bilhões no segundo trimestre

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São Paulo – A Ambev registrou lucro ajustado de R$ 3,08 bilhões no segundo trimestre de 2022, alta de 4,2% em relação aos R$ 2,96 bilhões do segundo trimestre de 2021, impulsionado pelo crescimento do Ebitda parcialmente compensado por maiores despesas financeiras. O Ebitda ajustado subiu 17,6% na base anual, a R$ 5,53 bilhões, enquanto o reportado avançou 4,7% na mesma base de comparação.

O resultado financeiro líquido no totalizou R$ 495,5 milhões, com uma redução de R$ 218,2 milhões em relação ao segundo trimestre de 2021. No relatório, a empresa afirma que entregou mais de 40 milhões de hectolitros, um recorde para um segundo trimestre. “Apesar do aumento da inflação em nossos mercados, nossa estratégia comercial continuou a impulsionar nosso desempenho de receita, uma vez que a recuperação das ocasiões fora de casa continuou”, detalhou a Ambev.

O volume cresceu 6,1% no consolidado, impulsionado principalmente pelo Brasil, onde a premiumização contínua, a resiliência do core e o contínuo desenvolvimento de inovações no core plus resultaram em um crescimento de 8,5% no volume da cerveja, enquanto o volume de NAB aumentou 16,2%, impulsionado pela distribuição alavancada pelo BEES e consistente estratégia comercial.

O desempenho na LAS permaneceu alinhado com as tendências anteriores, com volume crescendo 1,5%, auxiliado pela Bolívia, que continua a se recuperar de sequenciais ondas de infecções causadas pela Covid-19.

Na CAC e no Canadá, o desempenho do volume foi negativo. Na CAC, a República Dominicana ainda foi impactada pela escassez de garrafas de vidro principalmente em abril e parte de maio, enquanto no Panamá, além dos problemas de fornecimento, aconteceu uma mudança na dinâmica concorrencial de curto prazo. No Canadá, apesar da reabertura ocorrer depois do fim das restrições geradas pela COVID-19, nosso negócio ainda foi impactado por uma indústria fraca.

Segundo a companhia, as commodities continuaram sendo um fator determinante, levando a um aumento de 17,8% no CPV/hl excluindo depreciação e amortização no trimestre. Enquanto isso, o SG&A cresceu 17,7%, principalmente impactado pela pressão inflacionária associada a maiores investimentos em vendas e marketing, mas parcialmente compensado por menor provisão de remuneração variável.

O desempenho operacional no Brasil cresceu 8,5%. A receita líquida aumentou 22,7%, com um crescimento de 13,1% da ROL/hl, impulsionada pela estratégia de gestão de receita. O CPV/hl excluindo depreciação e amortização aumentou 17,1% (13,6% excluindo a venda de produtos de marketplace não Ambev), principalmente devido aos preços das commodities, parcialmente compensados por um melhor mix de embalagens.