Lucro líquido ajustado da Engie cresce 29,4% no 4° trimestre de 2024

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São Paulo, SP – A Engie Brasil Energia divulgou o balanço do quarto trimestre de 2024 (4T24), com lucro líquido ajustado de R$ 1,060 bilhão, alta de 29,4% em relação ao mesmo período de 2023 (4T23). Em 2024, o lucro líquido ajustado foi de R$ 3,3 bilhões, queda de 1,4% em relação a 2023. Sem ajustes, o lucro líquido foi de R$ 1,090 bilhão, crescimento de alta de 15% em comparação ao 4T23. Em 2024, o lucro líquido foi de R$ 4,3 bilhões, alta de 25,5% em relação a 2023.

A receita operacional líquida foi de R$ 11,2 bilhões em 2024, um aumento de 4,4%, na comparação com o valor apurado no ano anterior, devido, principalmente, à entrada em operação de projetos em implementação – Conjuntos Eólicos Serra do Assuruá (BA) e Santo Agostinho (RN) e Conjunto Fotovoltaico Assú Sol (RN), bem como à aquisição de ativos renováveis já operacionais, que mais que compensaram os desinvestimentos realizados ao longo de 2023. No 4T24, a receita operacional líquida foi de R$ 3,2 bilhões, alta de 20,7% em relação ao 4T23.

O Ebitda registrado, por sua vez, ao considerar os efeitos do desinvestimento parcial da
participação na Transportadora Associada de Gás S.A. TAG, alcançou R$ 8,7 bilhões, um
crescimento de 20,2% em comparação a 2023. Sem esse efeito não recorrente, o Ebitda ajustado foi 1,3% superior ao ano anterior.

A companhia encerrou o ano de 2024 com o maior volume de investimentos de sua história, que totalizou R$ 9,7 bilhões, sendo a maior parte dos recursos destinada a usinas solares e eólicas, e sistemas de transmissão. Para o ciclo de 2025 a 2027, estão previstos mais de R$ 8,5 bilhões em aportes.

A expansão das operações da ENGIE Brasil Energia foi um marco no ano, quando 1,2 GW foram adicionados à capacidade instalada própria, somando 9,6 GW de energia 100% renovável, distribuída em 115 usinas no país. Além da consolidação da operação integral do Conjunto Eólico Santo Agostinho e da aquisição de ativos fotovoltaicos que já estão em operação, o início das operações comerciais do Conjunto Eólico Serra do Assuruá foi antecipado, operacionalizando mais da metade sua capacidade instalada, que atingirá 846 MW. Em paralelo, a Companhia iniciou os testes operacionais do Conjunto Fotovoltaico Assú Sol, que adicionará 752 MW a seu parque gerador em 2025.

“A companhia avançou na área de transmissão com o arremate do principal lote do segundo leilão promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2024. No certame, a Engie conquistou o Sistema de Transmissão Graúna, que deve reforçar os subsistemas Sul e Sudeste/Centro-oeste do país, com 780 quilômetros de extensão, sendo o quinto projeto de transmissão a ser implantado pela Companhia desde que ingressamos no segmento”, pontuou Eduardo Takamori, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da ENGIE Brasil Energia. Ao todo, a Companhia possui hoje 2.710 quilômetros de linhas em operação e outros mil quilômetros do projeto Asa Branca em implantação.

A quantidade de energia vendida no ano de 2024, sem considerar as operações de trading, foi de 36.064 GWh (4.106 MW médios), volume 0,4% superior ao comercializado no ano de 2023. O preço médio dos contratos de venda de energia, líquido dos tributos sobre a receita e das operações de trading, foi de R$ 220,8/MWh no ano de 2024, valor 2,5% inferior ao registrado em 2023.

Mercado livre e comercialização

No Mercado Livre de Energia, a ENGIE Brasil Energia registrou um incremento de 32% na quantidade de clientes, resultado da estratégia comercial, que inclui desde a digitalização do atendimento à criação de uma força comercial composta por representantes regionais, passando pela simplificação de contratos e ações de marketing assertivas, que busca atender uma gama cada vez mais diversificada e complexa de clientes. O montante total de energia vendida em 2024 chegou aos 36.064 GWh (4.106 MW médios), sem considerar as operações de trading. Esse volume é 0,4% superior ao comercializado no ano de 2023.