São Paulo, SP – A Iguatemi divulgou o balanço do quarto trimestre de 2024 (4T24), com lucro líquido ajustado de R$ 164 milhões, alta de 21,9% em relação ao mesmo período
do ano anterior (4T23). Em 2024, o lucro líquido ajustado foi de R$ 497,5 milhões, alta de 28,1% em comparação a 2023.
O Ebitda ajustado foi de R$ 315 milhões no 4T24, alta de 19,4% em comparação ao 4T23. Em 2024, o Ebitda ajustado chegou a R$ 1,024 bilhão, alta de 11,4% em relação a 2023. Já a margem Ebitda ajustada foi de 84%, alta de 4,2 pontos percentuais em comparação ao 4T23. Em 2024, a margem Ebitda ajustada foi de 77,5%, alta de 2,5 pontos percentuais em relação a 2023.
A receita líquida ajustado foi de R$ 375,2 milhões, alta de 13,5% em comparação ao 4T23. Em 2024, a receita líquida ajustada foi R$ 1,3 bilhão, alta de 7,7% em relação a 2023. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) foi de 20,3%, queda de 3,6 em comparação ao mesmo período de 2023. Em 2024, o ROE foi de 20%, queda de 0,3 ponto percentual em relação a 2023.
No 4T24 o NOI na participação Iguatemi teve crescimento de 14,3% sobre o 4T23, puxado
principalmente pela melhora na taxa de ocupação do portfólio. No ano alta foi de 8,9% versus 2023. O FFO Ajustado atingiu R$ 219,3 milhões, 23,3% acima do 4T23 e 23,2% na comparação com 2023.
A Dívida Líquida consolidada encerrou o 4T24 com uma redução de 0,4% na comparação com o 3T24. Com esse movimento e excluindo do balanço o CRI utilizado na operação de compra do RioSul, que foi liquidado no dia 2 de janeiro de 2025, a companhia inicia o ano com uma alavancagem (Dívida Líquida/EBITDA Ajustado) de 1,84x.
A Iguatemi encerrou o ano com uma taxa de ocupação de 97,7%, o melhor resultado trimestral desde o terceiro trimestre de 2010. Esse desempenho, aliado a um mix comercial adequado, tem contribuído para o aumento das vendas por metro quadrado do portfólio, refletindo no crescimento das vendas totais acima da média do mercado. A Iguatemi encerrou 2024 com a menor inadimplência líquida de sua história, atingindo -1,1% no ano e -3% no 4T24. Esse resultado é decorrente da inadimplência bruta mais baixa dos últimos 10 anos, devido ao crescimento de vendas e ao baixo custo de
ocupação do lojista.
As vendas totais aceleraram no 4T24, principal período de vendas do varejo somado a um forte Black Friday e Natal. Em relação ao 4T23, o crescimento foi de 11,1% na mesma base de shoppings e 19,2% incluindo o RioSul. As vendas por m2 cresceram 14,8%, 3,7 p.p. acima da média da carteira, resultado do processo de qualificação do portfólio com a compra do RioSul e a venda do Iguatemi São Carlos.
Os indicadores de vendas também apresentaram crescimento real superior ao 3T24, com SSS e SAS crescendo 4,7 p.p. e 6,3 p.p. acima da inflação, respectivamente. O resultado do SAS permaneceu acima do SSS, reforçando a estratégia de qualificação do mix dos nossos empreendimentos.
No 4T24, o SAR da Iguatemi cresceu 6%, enquanto SSR avançou 7,6%, representando um crescimento sobre o IGP-M que incidiu na base de contratos de 4,3p.p. e 5,9p.p. respectivamente.
DIVIDENDOS
O Conselho de Administração aprovou, a título de antecipação, o pagamento de dividendos no montante total de R$ 50 milhões, representando R$0,02407203860 por ação ordinária
R$0,07221611579 por ação preferencial e portanto, R$0,16850427017 por Unit. Os valores serão pagos aos acionistas no próximo dia 6 de março com base na posição acionária de 21 de fevereiro de 2025, dessa forma as ações serão negociadas “ex-dividendos” a partir de 24/02/2025 inclusive. Os dividendos pagos a título de adiantamento serão compensados do montante total a ser distribuído segundo determinação da Assembleia Geral Ordinária a realizar-se em 17 de abril.
GUIDANCE 2025
A companhia também divulgou suas projeções para 2025, com previsão de alta de 7% a 11% na receita líquida e investimentos entre de R$330 milhões a R$400 milhões. Para a margem Ebitda dos shoppings, a expectativa é ficar entre 82% e 85%, e para a margem Ebitda total, a previsão é fechar 2025 entre 75% e 79%.