São Paulo, SP – A RD Saúde (ex-RaiaDogasil) divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2024 (1T24), com lucro líquido ajustado de R$ 213,6 milhões, alta de 4,8% em comparação com o mesmo período do ano passado (1T23). O lucro bruto totalizou R$ 2.659,3 milhões no 1T24, com margem bruta de 27,2%, uma retração de 0,1 pp vs. o 1T23. No varejo, a margem bruta foi de 29%, estável vs. o 1T23, ao passo que o crescimento da 4Bio gerou um efeito mix negativo de 0,1 pp.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 679,8 milhões, alta de 21% em relação ao 1T23, com margem Ebitda ajustada de 7,0%, alta de 0,4 p.p. na comparação com o mesmo período de 2023.
A receita líquida foi de R$ 9,1 bilhões, alta de 15,2% em comparação com o primeiro trimestre de 2023. A receita bruta foi de R$ 9,767 bilhões, um crescimento de 15,3%. Enquanto as receitas do varejo cresceram 15% no 1T24, a 4Bio contribuiu com +0,3 pp.
As despesas com vendas totalizaram R$ 1.675,2 milhões no 1T24, equivalentes a 17,2% da receita bruta e a uma diluição de 0,3 pp vs. o 1T23, principalmente pela alavancagem operacional obtida em função do crescimento real nas vendas de lojas madura
A companhia encerrou o 1T24 com um total de 3.010 farmácias, inaugurando 62 novas unidades no trimestre e encerrando 5. Com a inauguração da primeira unidade na cidade de Itapipoca, no interior do Ceará, atingimos o importante marco de 3 mil farmácias em operação. Nos últimos 12 meses, a rede de farmácias totalizou 277 aberturas brutas e a companhia reiterou o guidance de 280 a 300 novas unidades por ano, tanto para 2024 como para 2025. Ao final do trimestre, um total de 26,2% das farmácias ainda estavam em processo de maturação, não tendo atingido todo o potencial de receita e de rentabilidade.
A companhia registrou ganhos de market share em todas as regiões. A participação nacional foi de 16,2%, um incremento anual de +0,9 pp, com participações de 28,2% em São Paulo (+1,3 pp), de 11,7% no Sudeste (+0,9 pp), de 19,9% no Centro Oeste (+1,3 pp), de 10,9% no Sul (+0,9 pp), de 11,4% no Nordeste (+0,6 pp) e 9,1% no Norte (+1,1 pp).
ENDIVIDAMENTO
A dívida líquida ajustada foi de R$ 2,946 bilhões, correspondente a um índice de alavancagem de 1,1x o EBITDA ajustado dos últimos 12 meses. A dívida líquida ajustada leva em consideração R$ 449,7 milhões em recebíveis descontados, R$ 60,1 milhões em antecipações a fornecedores e R$ 129,3 milhões em obrigações relacionadas a opções de compra/venda de fatias remanescentes em empresas investidas.
Ao final do trimestre, o endividamento bruto totalizou R$ 2,839 bilhões, dos quais 90,2%
correspondem à emissão de Debêntures e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e 9,8% à outras linhas de crédito. Do endividamento total, 89% é de longo prazo e 11% de curto prazo. A posição de caixa total (caixa e aplicações financeiras) no fim do primeiro trimestre foi de R$ 412,6 milhões.