Lucro líquido aos controladores do Carrefour soma R$ 600 mi, alta de 1,3% no 2T22

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São Paulo – O lucro líquido ajustado atribuível aos controladores do Carrefour foide R$ 600 milhões no segundo trimestre de 2022, alta de 1,3%, na base anual. Entre os destaques do período, a varejista citou o ganho 1,2 ponto percentual no market share, expansão das vendas consolidadas, do GMV das vendas digitais e da expansão orgânica e crescimento do faturamento de cartões.

O lucro líquido aos controladores subiu 9,6% no período e somou R$ 620 milhões quando comparado a igual intervalo de 2021.A receita líquida total aumentou 35,0% no trimestre e alcançou R$ 25,3 bilhões na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustadoalcançou R$ 1,7 bilhões no segundo trimestre, 24,5% maior que o vistoem igual período de 2021. A margem ebitda ajustada caiu 0,7 pontopercentual (pp) no período, para 7,1%.

As vendas líquidas somaram R$ 24,0 bilhões, 35,9% acima do 2T21. Por segmento, as vendas líquidas do Atacadão somaram R$ 16,6 bilhões, alta de 29,8% na comparação anual, enquanto no Varejo as vendas aumentaram 16,1% e alcançaram R$ 5,6 bilhões e no Grupo BIG somaram R$ 1,7 bilhão.

As vendas consolidadas da Grupo Carrefour Brasil atingiram R$ 26,5bilhões no 2T22, um aumento de 35,6% em base de comparação anual,incluindo as vendas do Grupo BIG em junho. Excluindo as vendasdo Grupo BIG, as vendas consolidadas no trimestre foram de R$ 24,5 bilhões, um aumento de 25,5% ano contra ano (+20,1% igual para igual, LfL na sigla em inglês), impulsionado principalmente por um desempenho sólido e contínuo na categoria de alimentos em todos os segmentos.

No Atacadão, as vendas brutas cresceram 29,4% (+22,4% LfL) e o Varejo apresentou crescimento de 18,3% em alimentos (+14,1% no LfL total). Ambos os segmentos apresentaram volumes positivos no trimestre.

A expansão orgânica do Grupo Carrefour Brasil manteve seu ritmo histórico no 2T22 com 6 lojas “Cash and Carry” e 4 novas lojas de conveniência inauguradas no período, além de iniciar o processo de integração do Grupo BIG – com 16 lojas em desmobilização a serem reabertas em 3 meses.

No primeiro semestre, o Atacadão já abriu 8 novas lojas,totalizando 258 lojas no final de junho. Nos últimos 12 meses,o Atacadão inaugurou 24 lojas e 2 atacados de entrega, com expansão contribuindo com 6,8% para o faturamento do segmento.

Apesar do ambiente de controle de risco de crédito, o Banco Carrefour continuou apresentando tendências sólidas e o faturamento bruto cresceu 9,4% em relação ao segundo trimestre de 2021, para R$ 12,9 bilhões no 2T22, impulsionado pelos cartões decrédito Carrefour (+7,5%) e Atacadão (+11,2%). Novos produtos continuaram seu rápido crescimento, aumentando +49,5% em base de comparação anual no 2T22, disse a varejista.

Ao final de junho, a dívida líquida da companhia era de R$ 12,1 bilhões, ou R$ 17,0 bilhões incluindo aluguéis e recebíveis descontados, o que representou 2,75x EBITDA Ajustado LTM, ante 1,55x no fim de junho de 2021. Um ano antes, a dívida líquida era de R$ 6,7 bilhões e R$ 8,6 bilhões, respectivamente. “Isso representa o pico do ano e mantemos nossa expectativa de fechar o ano em não mais que 2x, disse a companhia.

Stéphane Maquaire, CEO do Carrefour Brasil, declarou: “O Grupo Carrefour Brasil apresentou outro desempenho robusto no segundo trimestre, com forte crescimento de vendas LfL de dois dígitos e EBITDA ajustado recorde para o período, enquanto as margens permaneceram resilientes. Esse crescimento foi impulsionado por um desempenho muito forte em todas as nossas unidades de negócios e em todos os canais.”

“O excelente crescimento de vendas do Atacadão e Carrefour Varejo foi impulsionado por um sólido desempenho na categoria de alimentos, com volumes crescendo mesmo em um ambiente altamente inflacionário, demonstrando a competitividade da nossa oferta em vários formatos. A nosso canal online também continuou a registar um forte crescimento.”

“O Banco Carrefour, por sua vez, aumentou seu faturamento e lucratividade, mantendo uma abordagem disciplinada ao risco. Concluímos a aquisição do Grupo BIG no início de junho e já estamos trabalhando arduamente na integração para entregar as sinergias planejadas. Ao consolidar nossa posição de liderança no Brasil, estamos ainda mais bem posicionados para oferecer aos nossos clientes a oferta competitiva que eles precisam no ambiente desafiador de hoje e criar ainda mais valor para nossos acionistas.”