São Paulo, SP – A Cyrela divulgou na noite de ontem (13) o balanço do terceiro trimestre de 2024 (3T24), com lucro líquido de R$ 473 milhões, alta de 88% em relação ao mesmo
período de 2023 (3T23). De janeiro a setembro, o lucro líquido foi de R$ 1,152 bilhão, alta de 66% em relação aos nove primeiros meses de 2023.
A margem líquida foi de 23,3%, alta de 7,9 pontos percentuais em relação ao 3T23. Já o ROE ajustado alcançou 17,6%, crescimento de 4,8 p.p. na comparação anual.
A receita líquida operacional foi de R$ 2,030 bilhões, alta de 25% na comparação com o 3T23. A companhia lançou um VGV de R$ 2,5 bilhões no período, e R$ 4,7 bilhões lançados no ano. No acumulado do ano, a receita líquida somou R$ 5,459 bilhões vs. R$ 4,542 bilhões no 9M23.
Em 30 de setembro de 2024, a dívida bruta com juros a pagar somava R$ 5,466 bilhões, 4% maior do que os R$ 5,251 bilhões registrados em 30 de junho de 2024. O saldo de financiamentos em moeda nacional representava 36% do total da dívida (sem juros a pagar) e registrou aumento de 7% no trimestre.
As vendas líquidas contratadas neste trimestre somaram R$ 3,201 bilhões, 41% acima do valor registrado no 3T23 (R$ 2,263 bilhões) e 35% acima do 2T24 (R$ 2,372 bilhões). A participação da Companhia nas vendas contratadas foi de 79% no 3T24, superior aos 77% do mesmo trimestre do ano anterior e acima do 2T24 (74%). As vendas líquidas do trimestre serão 85% reconhecidas via consolidação e 15% via método de equivalência patrimonial. No ano, as vendas contratadas atingiram R$ 7,719 bilhões, sendo 23% superiores ao mesmo período de 2023.
A alavancagem da Companhia, medida por meio do indicador Dívida Líquida Ajustada/Patrimônio Líquido Ajustado, atingiu 7,1% no trimestre, ratificando a solidez financeira e reforçando o compromisso da Cyrela em manter esse índice em níveis saudáveis. Esse endividamento líquido inclui R$ 1,872 bilhão de dívida bruta e R$ 2,704 bilhões de Títulos e Valores Mobiliários das carteiras da CashMe.
Das vendas líquidas realizadas no trimestre, R$ 248 milhões se referem à venda de estoque pronto (8%), R$ 1,016 bilhão à venda de estoque em construção (32%) e R$ 1,936 bilhão à venda de lançamentos (60%). Dessa forma, a Cyrela atingiu uma velocidade de vendas (VSO) de lançamentos de 62% no trimestre. A cidade de São Paulo representou 58% do total vendido no ano, seguido pelo Rio de Janeiro com 26%.
Os dados operacionais resultaram em um indicador de Vendas sobre Oferta (VSO) de 12 meses de 54,9%, ficando acima do VSO 12 meses apresentado no mesmo trimestre do ano anterior (47,9%) e sendo superior ao VSO apresentado no 2T24 (52,6%). Observando a velocidade de vendas por safra de lançamentos, a safra lançada no 3T24 foi 62% vendida.
A Companhia lançou 15 empreendimentos no trimestre totalizando um volume de R$ 3,123 bilhões, 44% superior ao realizado no 3T23 (R$ 2.165 bilhões) e 114% acima do 2T24 (R$ 1,461 bilhões). As permutas nos lançamentos foram R$ 98 milhões no 3T24 vs. R$ 89 milhões no 3T23 e R$ 68 milhões no 2T24. A participação da Companhia nos lançamentos do trimestre atingiu 82%, acima do 3T23 (72%) e superior ao 2T24 (74%). Do VGV lançado no trimestre, 87% serão reconhecidos via consolidação e 13% via
método de equivalência patrimonial. No ano, o VGV de lançamentos atingiu R$ 6,284 bilhões, sendo 11% menor que 2023.
Ao final do 3T24, o estoque a valor de mercado somava R$ 8.693 milhões (100%) e R$ 6,616 bilhões (%CBR), e se manteve estável quando comparado ao trimestre anterior.
Do estoque total de R$ 8,693 bilhões, a parcela correspondente que será reconhecida de forma consolidada na receita é de R$ 6.734 milhões (%CBR R$ 5,815 bilhões), enquanto R$ 1,959 bilhão (%CBR R$ 801 milhões) serão reconhecidos na linha de equivalência patrimonial.
No 3T24, a Companhia vendeu 19% do seu estoque pronto do início do período. Agregando-se as entregas, o estoque pronto da Companhia aumentou de R$ 1,314 bilhão (100%) (%CBR R$ 1,073 bilhão) no 2T24 para R$ 1,316 bilhão (100%) (%CBR R$ 1,103 bilhão) no 3T24. A parcela do estoque pronto que será reconhecida de forma consolidada na receita é de R$ 1,078 bilhão (%CBR R$ 979 milhões), enquanto R$ 237 milhões (%CBR R$ 124 milhões) serão reconhecidos na linha de equivalência patrimonial.
