São Paulo, SP – A Dexco divulgou ontem o balanço do primeiro trimestre de 2023, com lucro líquido de R$ 154,3 milhões, queda de 31% em relação ao mesmo período de 2022.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 351,1 milhões, queda de 30,3% em comparação ao mesmo período do ano passado.
A receita líquida consolidada foi de R$ 1,71 bilhão, recuo de 19,7% em relação ao mesmo período de 2022. A margem Ebitda ajustada e recorrente chegou a 20,5%, queda de 3,1 pontos percentuais.
Segundo a companhia, a Divisão de Acabamentos para a Construção foi mais impactada pela piora do mercado. As vendas de Revestimentos caíram acima do mercado, o que levou a um alongamento das paradas das fábricas de revestimentos cerâmicos (iniciadas no final de 2022) e decorreu em um impacto direto nos custos do primeiro trimestre de 2023. Isto, somado a piora na receita apurada, fez com que o Ebitda ajustado e recorrente encerrasse o período com prejuízo de R$ 2,4 milhões.
O Resultado Financeiro Pró-forma foi negativo em R$ 185,4 milhões. A taxa básica de juros em patamar elevado e o aumento da dívida bruta média do período impactaram diretamente os encargos financeiros da Companhia, levando à uma despesa adicional de R$ 75,7 milhões em relação ao mesmo período de 2022. Contra o quarto trimestre de 2022 houve incremento marginal de R$ 8,4 milhões, explicado pelos indicadores já em linha com o período atual.
O endividamento consolidado chegou a R$ 5,77 bilhões, alta de 19,5% em relação ao mesmo período de 2022, e dívida líquida terminou o primeiro trimestre em R$ 4,28 bilhões, crescimento de 31,4% em comparação ao mesmo período de 2022.
