Lucro líquido da Engie Brasil avança 6,4% no 4º trimestre, para R$ 948 milhões

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São Paulo – O lucro líquido da Engie Brasil cresceu 6,4% no quarto trimestre de 2023, em comparação com igual período do ano passado, para R$ 948 milhões. Em bases ajustadas, o lucro líquido somou R$ 819 milhões no mesmo intervalo, queda de 9,4% na comparação anual. A companhia disse que esse acréscimo é consequência da combinação dos seguintes efeitos: (i) variação de efeitos não recorrentes com impacto líquido positivo de R$ 143 milhões; (ii) redução de R$ 97 milhões no Ebitda ajustado; (iii) redução de R$ 13 milhões do imposto de renda e da contribuição social, considerando as transações recorrentes; (iv) aumento de R$ 6 milhões da depreciação e amortização; e (v) efeito positivo de R$ 4 milhões do resultado financeiro líquido.

Excluindo-se os efeitos não recorrentes de reversão e provisão de impairment líquido, alienação de subsidiária e indenização de seguros, o lucro líquido reduziu em R$ 85 milhões (9,4%) entre os trimestres em comparação.

Em 2023, o lucro líquido somou R$ 3,4 bilhões, alta de 28,7% na comparação anual. O lucro líquido ajustado do exercício do ano passado alcançou R$ 3,4 bilhões, um crescimento anual de 23,8%. Esse aumento é consequência da combinação dos seguintes efeitos: (i) efeito positivo de R$ 552 milhões do resultado financeiro líquido; (ii) aumento de R$ 329 milhões no Ebitda ajustado; (iii) aumento de R$ 288 milhões do imposto de renda e da contribuição social, considerando as transações recorrentes; (iv) variação de efeitos não recorrentes com impacto líquido positivo de R$ 107 milhões; e (v) redução de R$ 64 milhões da depreciação e amortização.

Excluindo-se os efeitos não recorrentes de reversão e provisão de impairment líquido, alienação de subsidiária e indenização de seguros, o lucro líquido aumentou em R$ 657 milhões (23,8%) entre os anos em comparação.

A receita operacional líquida do período foi de R$ 2,7 bilhões, queda de 12,6% em base anual.

No trimestre, o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 5,2%, para R$ 1,8 bilhão, enquanto o ebitda ajustado totalizou R$ 1,6 bilhão no período, 5,6% menor que o visto na base anual.

Entre outubro e dezembro do ano passado, a Engie Brasil vendeu 3.940 megawatts (MW) médios de energia, retração de 10,4% na comparação com o volume comercializado no mesmo período do ano anterior. O preço líquido médio de venda ficou em R$ 229,33 por megawatts-hora (MWh), alta de 2,8%, na mesma base de comparação.

Em todo o ano, a Engie vendeu 4.088 MW médios de energia, 5,6% inferior a 2022, por um preço líquido médio de R$ 226,42, 1,6% acima de um ano antes.

A produção bruta de energia elétrica foi de 6.694 MW médios no trimestre e 4.984 MW médios no acumulado do ano, 20,2% e 2,1% superior, respectivamente, ao mesmo intervalo de 2022.

Ao final do trimestre, a dívida líquida da empresa era de R$ 15,3 bilhões, queda de 2,2% na comparação anual.