Lucro líquido da Engie Brasil cresce 85,6% no 2° trmestre

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São Paulo, SP – O lucro líquido da Engie Brasil cresceu 85,6% no segundo trimestre de 2023 (2T23), em comparação com igual período do ano passado, para R$ 733 milhões. Em base ajustadas, o lucro foi de R$ 806 milhões, 56,8% acima do segundo trimestre de 2022 (2T22). Esse acréscimo é consequência da combinação dos seguintes efeitos: (i) efeito positivo de R$ 489 milhões do resultado financeiro líquido; (ii) aumento de R$ 126 milhões do imposto de renda e da contribuição social, considerando as transações recorrentes; (iii) redução de R$ 99 milhões no Ebitda ajustado; (iv) aumento de efeitos não recorrentes com impacto líquido positivo de R$ 46 milhões; e (iv) redução de R$ 28 milhões da depreciação e amortização.

A receita operacional líquida do período foi de R$ 2,6 bilhões, queda de 12,9% em base anual.

No trimestre, o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) diminuiu 0,4%, para R$ 1,7 bilhão, enquanto o ebitda ajustado totalizou R$ 1,8 bilhão no período, 5,2% menor que o visto na base anual.

Entre abril e junho, a Engie Brasil vendeu 4.253 megawatts (MW) médios de energia, retração de 4,1% na comparação com o volume comercializado no mesmo período do ano anterior. O preço líquido médio de venda ficou em R$ 219,80 por megawatts-hora (MWh), alta de 1,5%, na mesma base de comparação.

A produção bruta de energia elétrica foi de 3.396 MW médios no trimestre, 28% inferior ao mesmo intervalo de 2022.

Ao final do trimestre, a dívida líquida da empresa era de R$ 13,9 bilhões, queda de 15% na comparação anual. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por ebitda, encerrou o período em 2 vezes, queda de 0,1 ponto percentual (pp) em relação ao final de março de 2023.

De janeiro a junho de 2023, o lucro líquido da companhia soma R$ 1,6 bilhão, alta de 53,3% na comparação anual. Em bases ajustadas, o lucro totaliza R$ 1,7 bilhão, alta de 46,8% em relação aos seis primeiros meses de 2022.