São Paulo, SP – A Equatorial Energia divulgou na noite de ontem (13) o balanço do terceiro trimestre de 2024 (3T24), com lucro líquido de R$ 990 milhões, alta de 6,8% em comparação com o mesmo período de 2023 (3T23). O lucro líquido ajustado foi de R$ 790 milhões, alta de 25,4% em comparação ao 3T23.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) foi de R$ 3,221 bilhões, alta de 13,7% em relação ao 3T23. Já o Ebitda ajustado foi de R$ 2,933 bilhões, alta de 16,3%, ou R$ 411 milhões superior, aumento proveniente do segmento de distribuição, que no trimestre teve uma variação de R$ 423 milhões, onde destacamos a variação da Equatorial Goiás (R$ 306 milhões).
A receita operacional líquida foi de R$ 12,361 bilhões, alta de 19,3% na comparação com o 3T23.
O resultado é explicado principalmente pelo aumento da margem bruta do segmento de Distribuição, onde destaca-se o crescimento da Equatorial Goiás (R$ 307,8 milhões), fruto da revisão tarifária realizada em outubro de 2023. Vale ressaltar que a redução da margem no segmento de Transmissão (- R$ 16 milhões) se dá principalmente pela venda da INTESA, que não é mais consolidada no 3T24, enquanto no segmento de renováveis o aumento da margem reflete a entrada em operação dos complexos solares de Ribeiro Gonçalves e Barreiras, além do excedente de geração dos parques eólicos com contratos no ACR.
De forma consolidada, o resultado financeiro reportado da Companhia atingiu R$ 1,189 bilhão negativos contra R$ 989 milhões negativos no 3T23, enquanto resultado financeiro ajustado por efeitos não recorrentes e não caixa no 3T24 foi de R$ 1186 bilhão negativos, 33,6% maior em relação ao 3T23. Os encargos da dívida no trimestre são explicados principalmente pelo aumento da dívida no período (+ R$ 6,4 bilhões vs 3T23) e refletem o financiamento para aquisição da participação de 15% da SABESP e os investimentos realizados no segmento de Distribuição e Renováveis, enquanto o restante da movimentação do período é referente as linhas de contingências e encargos CVA.
A dívida líquida apurada para fins de covenants atingiu R$ 41,6 bilhões, implicando numa
relação dívida líquida/EBITDA para fins de covenants de 3,2x. A abertura do quadro de covenants apresenta o EBITDA da Equatorial, além da equivalência patrimonial da participação de 15% na SABESP, ambos referentes aos últimos 12 meses e em uma visão covenants. A cobertura de caixa com relação as obrigações de curto prazo da Companhia fecharam o 3T24 em 2,0x.