São Paulo – A Hypera Pharma reportou lucro líquido de R$ 503,9 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), alta de 10,5% ante igual período do ano anterior. O lucro líquido das operações continuadas cresceu 10,7% no período e alcançou R$ 504,4 milhões, consequência principalmente do crescimento de 14,0% do EBIT das Operações Continuadas e do aumento de R$51,9 milhões das Despesas Financeiras Líquidas.
Entre abril e junho, a receita líquida somou R$ 2,2 bilhões, alta de 17,7% na comparação anual, impulsionada principalmente: (i) pelo crescimento do sell-out de importantes “Power Brands” (marcas com mais de R$ 100 milhões de sell-out) da companhia; e (ii) pela contribuição dos produtos lançados nos últimos dois anos, que representaram 73,8% da receita líquida adicionada no período, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. A empresa destacou os lançamentos em ginecologia, ortopedia, gastroenterologia, sistema nervoso central e cardiologia, categorias que vem reforçando sua atuação nos últimos anos e possui diversos projetos em inovação.
O crescimento da Receita Líquida contribuiu para que a Hypera Pharma: (i) alcançasse EBITDA das Operações Continuadas recorde de R$790,7 milhões; e (ii) elevasse sua geração operacional de caixa para R$578,1 milhões, patamar mais alto já registrado pela Companhia em um segundo trimestre.
O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) das operações continuadas do período cresceu 15,7% e somou R$ 790,7 milhões na comparação anual.
Os gastos com vendas, gerais e administrativa, excluindo marketing e P&D, cresceram 29,5% e somaram R$ 291,8 milhões. A variação foi 4,7 pontos percentuais inferior ao crescimento do mercado, afetada pelo forte crescimento ano contra ano registrado no mês de junho de 2022, quando a companhia cresceu 33,0% sobre o mês de junho de 2021, ou 9,6 pontos percentuais acima do crescimento do mercado, beneficiada pelas suas políticas de estoque interno de matéria-prima e de produtos acabados nos clientes que garantiram o abastecimento de seus produtos nas farmácias durante o período de maior indisponibilidade de medicamentos no Brasil, disse em seu relatório.
Já o crescimento anual composto do sell-out dos últimos dois anos (CAGR 2T23 vs. 2T21) foi de 17,0% no trimestre, ou 0,4 ponto percentual superior ao crescimento do mercado, refletindo a aceleração do ritmo de lançamentos nos últimos anos e os investimentos recentes nas marcas líderes e no aumento da capacidade de produção da companhia.
A empresa apresentou crescimento de 8,6% do sell-out no 2T23, indicador que considera o preço médio de compra pelas farmácias e redes.
Ao final do trimestre, o endividamento líquido era de R$ 7,7 bilhões, em linha com o registrado ao fim do 1T23.
Nos primeiros seis meses do ano, o lucro líquido totalizou R$ 843,2 milhões, 5,0% maior que o visto no mesmo período de 2022. O lucro das operações continuadas subiu 4,8% no ano, para R$ 843,8 milhões, na mesma base de comparação.