São Paulo – A Hypera Pharma reportou lucro líquido de R$ 466 milhões no terceiro trimestre de 2022, alta de 131,2% ante igual período do ano anterior. O lucro líquido das operações continuadas cresceu 1,1% no período e alcançou R$ 469,7 milhões, consequência principalmente do crescimento de 25,1% do EBIT dessas operações e do aumento de R$166,1 milhões das despesas financeiras líquidas, informou a empresa, em seu relatório de resultados divulgado nesta quinta-feira.
Entre julho e setembro, a receita líquida somou R$ 2,0 bilhões alta de 24,7% na comparação anual – maior patamar já registrado pela companhia em um trimestre. Esse desempenho, diz a companhia, foi impulsionado principalmente pelo crescimento de 17,3%do sell-out orgânico, em linha com o crescimento apresentado pelo varejo farmacêutico, e pelo crescimento registrado no Mercado Institucional.
O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) das operações continuadas do período cresceu 25,2% e somou R$ 727,2 milhões na comparação anual, com 35,7% de margem.Quando excluída a contribuição de Outras Receitas e Despesas Operacionais Líquidas, o ebitda das Operações Continuadas apresentou crescimento de 27,0% e margem de 35,5%, ou 0,6 ponto percentual superior ao 3T21, consequência sobretudo da diluição das Despesas de Marketing e Vendas no período.
A empresa apresentou crescimento de sell-out, que considera o preço médio de compra pelas farmácias e redes, de 17,3% no trimestre.
“Nos primeiros 9 meses do ano, o sell-out orgânico cresceu 21,7%, ou 4,1 pontos percentuais acima do mercado, resultado das iniciativas da Companhia para impulsionar seu crescimento sustentável, com destaque para a aceleração do ritmo de lançamentos nos últimos anos, o aumento da capacidade de produção e os investimentos em suas marcas líderes do varejo farmacêutico”, diz a Hypera no balanço.
Os investimentos totais em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), incluindo o montante capitalizado como ativo intangível, alcançaram R$462,8 milhões nos últimos 12 meses, ou 25,5% superior ao mesmo período do ano anterior.
Ao final do trimestre, o endividamento líquido pós Hedge era de R$ 6,7 bilhões, ante R$ 6,6 bilhões no encerramento do 2T22, ou 2,5 vezes o ebitda das Operações Continuadas estipulado no guidance para 2022.