Lucro líquido da M Dias Branco recua 51,9% no 3° trimestre

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Foto/Divulgação

São Paulo, SP – A M Dias Branco divulgou hoje o balanço do terceiro trimestre de 2024 (3T24), com lucro líquido de R$ 124,7 milhões, queda de 51,9% em relação ao mesmo período do ano passado (3T23). De janeiro a setembro, o lucro líquido foi de R$ 469 milhões, queda de 14,1% em comparação ao mesmo período de 2023.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) foi de R$ 228 milhões, queda de 48,1% em relação ao 3T23. De janeiro a setembro, o Ebitda foi de R$ 843 milhões, recuo de 15% em comparação ao mesmo período de 2023. Segundo a companhia, o resultado foi influenciado pela retração nos volumes vendidos, redução do preço médio e aumento de custos.

A margem Ebitda foi de 9,5%, queda de 6,6 ponto percentual em comparação ao 3T23. De janeiro a setembro, a margem Ebitda foi de 11,8%, recuo de 0,5 ponto percentual em comparação ao mesmo período de 2023.

A receita líquida foi de R$ 2,403 bilhões, crescimento de 22,1% em relação ao mesmo período de 2023. De janeiro a setembro, a receita líquida foi de R$ 7,173 bilhões em relação aos nove primeiros meses de 2023.

O volume vendido foi de 419 mil toneladas, 6,9% inferior ao mesmo período de 2023. De janeiro a setembro, o volume vendido foi de 1,323 milhão de toneladas, alta de 1,2% em relação aos nove primeiros meses de 2023.

A companhia afirmou que nos produtos principais e em moagem e refino de óleos o trimestre trouxe um cenário competitivo intenso, com varejistas reduzindo os níveis dos estoques, volatilidade das commodities e desvalorização do real. Adicionalmente, nos últimos meses, por questões que já estão sendo ajustadas internamente, não foi possível chegar a uma formação adequada de preço, volume e margens. As ações corretivas em curso, bem como outras que poderão ser iniciadas ao longo dos próximos meses, serão comunicadas oportunamente, inclusive para obtenção de ganhos de eficiência e produtividade.

No 3T24, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o CPV (Custos dos Produtos Vendidos) apresentou uma representatividade maior sobre a Receita Líquida, principalmente pela menor diluição dos custos fixos, uma vez que os volumes vendidos retraíram 6,9%. No acumulado dos nove meses, também na comparação com o ano passado, a menor representatividade do CPV deu-se, sobretudo, pela queda dos preços das commodities.

A variação do índice de alavancagem financeira da companhia é representada pela relação do caixa líquido sobre o total do capital. O indicador no período findo em 30 de setembro de 2024 foi de -0,37% (-0,98% em 31 de dezembro de 2023). A redução do caixa entre os períodos foi influenciada, principalmente, pelo pagamento de juros sobre capital próprio e recompra de ações.