São Paulo, SP – A MRV divulgou ontem o balanço do primeiro trimestre de 2023, com lucro líquido de R$ 31 milhões, recuou 57,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
A companhia registrou 20% de aumento no valor geral de vendas (VGV) líquidas (% MRV) em relação ao último trimestre de 2022, alcançando R$ 1,81 bilhão de VGV. O ticket médio teve um aumento de 24,8% no período e bateu a marca de R$ 218 mil. Os lançamentos tiveram uma redução de 43,6% na comparação com o primeiro trimestre de 2022, alcançando um VGV de R$ 982 milhões.
A receita operacional líquida chegou a R$ 1,69 bilhões, alta de 0,3% em relação ao mesmo trimestre de 2022.
Segundo a companhia, o resultado de vendas é reflexo da assertividade da estratégia comercial, com uma gama de produtos adequada para atender a forte demanda do setor; a presença dominante em diversas praças fora as cidades do RJ e SP; e as mudanças recentes do programa MCMV, resultando na melhora do affordability dos clientes.
A dívida líquida consolidada foi de R$ 5,53 bilhões, alta de 70,8% na comparação com o mesmo período de 2022.
Os distratos atingiram 2,3%, uma redução de 1,3 ponto percentual na comparação ao último trimestre de 2022, e o menor nível de sua história.
A companhia melhorou sua gestão de caixa e conseguiu reduzir a queima de caixa da operação de incorporação em 58%, no comparativo com o último trimestre de 2022, totalizando R$ 121 milhões de queima.
“Efetuamos o pagamento da operação de equity swap da recompra de 24 milhões de ações, equivalentes a R$ 214 milhões. Esse pagamento, por não ser operacional, não é considerado no indicador da queima de caixa, mas impacta a dívida líquida da companhia no trimestre”, explicou o comunicado.
A margem bruta contábil do segmento de incorporação alcançou a marca de 20,6%, um aumento de 1,2 ponte percentual no comparativo com o último trimestre de 2022 e com o primeiro trimestre de 2022. A margem bruta de novas vendas do mês de março foi de 30,5%, um aumento de 1,5 ponto percentual frente a dezembro de 2022.
