São Paulo – A Prio teve lucro líquido de US$ 153,7 milhões no terceiro trimestre de 2022, um crescimento de 542% sobre o resultado do mesmo período de 2021, de US$ 23,9 milhões, impactado fortemente pelo aumento das despesas de depreciação e amortização (efeito não-caixa), devido à maior produção no campo de Frade, que acelera a depreciação das reservas do campo, e pelo imposto de renda, uma vez que esse é impactado pelo aumento de receita e consumo de prejuízos fiscais de exercícios anteriores, disse a empresa nas suas demonstrações financeiras enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A receita líquida da companhia foi recorde e somou US$ 378,15 milhões entre julho e setembro, alta de 110% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. O campo de Frade e o cluster de Polvo e Tubarão Martelo foram responsáveis por 57% e 42% da receita líquida total, referente à produção de 10% da Prio no consórcio de gás natural.
O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia somou US$ 285,3 milhões no período, o que corresponde a um salto de 160% na comparação com o terceiro trimestre de 2021, com margem de 75%, 14 pontos percentuais acima da registrada um ano antes.
O ebitda ajustado, por sua vez, alcançou US$ 286,3 milhões no 3T22, 174% acima do registrado no 3T21, refletindo o crescimento de preço e offtakes.
A produção petrolífera total da PetroRio teve um aumento de 44,7% quando comparada ao mesmo período de 2021, e saltou 37,4% em relação ao terceiro trimestre de 2021, para 45.766 boepd.
Os offtakes totalizaram 3,8 milhões de bbl. O lifting cost no intervalo alcançou US$ 9,5 por bbl, o menor já registrado pela empresa, queda de 22,6% e 14,7%, nas mesmas bases.
Nos nove meses de 2022, o lucro líquido da Petro Rio foi de US$ 521,7 milhões, alta de 530% em relação aos US$ 82,8 milhões apurados no mesmo período de 2021.
