São Paulo, SP – A Rede D’Or divulgou ontem o balanço do segundo trimestre de 2024, com lucro líquido de R$ 995,5 milhões, alta de 212,9% na comparação com o mesmo período
do ano passado (2T23). Na comparação semestral, o lucro líquido cresceu 189,1% no primeiro semestre deste ano, fechando em R$ 1,8 bilhão.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 2,3 bilhões, alta de 24,6% em relação ao 2T23, com margem chegando a 18,6%, alta de 2,4 pontos percentuais em relação ao 2T23. No semestral, o Ebitda ajustado foi de R$ 4,5 bilhões e margem de 18,1%.
A receita líquida atingiu R$ 6,997 bilhões, representando um crescimento de 9,1% sobre a receita do mesmo período do ano anterior, e de 6,1% em relação ao valor registrado no 1T24. No acumulado do ano, a receita líquida totalizou R$ 13,5 bilhões; um aumento de 8,4% frente ao total somado no 6M23.
O resultado financeiro foi negativo em R$368,7 milhões no trimestre, apresentando melhora de 27,1% quando comparado ao 2T23, devido às menores despesas financeiras em função da queda do CDI, que encerrou o 2T24 em 2,49% (vs. 3,15% no 2T23)
O ticket médio, calculado a partir da receita bruta total e do número de pacientes-dia, apresentou evolução no 2T24 (R$10.421), avanço de 5,1% frente ao mesmo trimestre do ano anterior (R$9.919), impulsionado principalmente pelo maior patamar de reajustes dos contratos de prestação de serviços efetivados ao longo do período. É importante lembrar que a variação no perfil médio de tratamentos, assim como as integrações de aquisições e outras linhas de negócios também impactam o cálculo do ticket médio.
No 2T24, a Rede D’Or registrou 757,6 mil diárias de internação (paciente-dia) em seus hospitais, um aumento de 4,5% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e 8,4% maior que o 1T24. Foram realizadas 125,0 mil cirurgias no 2T24; volume em linha com os valores registrados no 2T23, e 3,2% superior aos do 1T24.
A taxa de ocupação dos leitos hospitalares da Rede DOr atingiu 84,4% no 2T24 maior marca já registrada na série histórica e 1,4 p.p. acima da ocupação apurada no 2T23. Em comparação ao trimestre anterior, a taxa de ocupação apresentou aumento de 4,7 p.p., seguindo a tendência sazonal histórica, mesmo com a operacionalização de 162 leitos ao longo do primeiro trimestre.
ENDIVIDAMENTO
Considerando a posição consolidada do caixa líquido de provisões técnicas de previdência, a
dívida líquida da Companhia em jun/24 foi de R$ 11,5 bilhões, apresentando avanço de 4,4% vs. jun/23 e queda de 0,4% vs. mar/24. O índice de alavancagem atingiu 1,6x no período (vs. 1,7x em mar/24). No mesmo período, considerando a posição consolidada do caixa líquido de provisões técnicas de previdência e seguros, a dívida líquida da Companhia foi de R$ 17,7 bilhões.