São Paulo, SP – A Rede D’Or divulgou ontem (9) o balanço do segundo trimestre de 2023, com lucro líquido de R$ 435,36 milhões, alta de 21,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro líquido ajustado foi de R$ 489,8 milhões, 31% acima do resultado do primeiro trimestre de 2023.
O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado total foi de R$ 199,5 milhões, queda de 3,1% na comparação anual, com margem Ebitda ajustada recuando 27,6 pontos percentuais, para 23,8%.
O lucro bruto atingiu R$ 1,529 bilhão, com avanço de 11,5% frente ao mesmo período do ano passado, enquanto a margem bruta atingiu 23,8% no período. Apesar do aumento de custos com serviço hospitalar, os esforços de controle de custos e as iniciativas de melhorias de eficiência, possibilitaram um ganho de 0,2 p.p. de margem bruta na comparação anual e alta 0,9 p.p. em relação ao primeiro trimestre
A receita líquida foi de R$ 6,4 bilhões, alta de 10,6% em relação ao mesmo período do ano passado, e de 3,2% em comparação ao primeiro trimestre de 2023. No acumulado do ano, a receita líquida totalizou R$ 12,542 bilhões, alta de 12,3% frente ao total somado no mesmo período do ano passado.
O índice de alavancagem consolidado, considerando o caixa líquido de provisões técnicas, medido pela relação Dívida Líquida/Ebitda, atingiu 2,6 vezes ao final do período, reduções de 0,1 vez e 0,3 vez em relação ao primeiro trimestre de 2023 e segundo trimestre de 2022, respectivamente.
O saldo consolidado da dívida bruta foi de R$ 31,584 bilhões, apresentando expansão de 9,1% frente a junho de 2022 devido, principalmente, à incorporação da SulAmérica, cujo saldo de dívida bruta foi de R$ 2,530 bilhões ao final do período. Quando comparada a março de 2023, a dívida bruta apresentou queda de 3,4%.
A Rede DOr terminou o segundo trimestre com 11.512 leitos totais mantendo o número de leitos frente ao trimestre anterior e 4,2% acima do valor registrado ao final do segundo trimestre de 2022.
Ao fim do segundo trimestre, 9.646 leitos estavam em operação; 208 leitos operacionais a mais que ao final do mesmo período do ano anterior, e 184 acima do primeiro trimestre. O principal investimento responsável pelo aumento do número de leitos operacionais no trimestre foi a inauguração do novo Hospital São Luiz Campinas, em meados de maio.
A taxa de ocupação dos leitos hospitalares da Rede DOr atingiu 83,0, alta de 0,4 p.p. da ocupação registrada no mesmo período do ano passado. Em comparação ao trimestre anterior, a taxa de ocupação apresentou aumento de 4,5 p.p., seguindo a tendência sazonal
histórica.
O ticket médio, calculado a partir da receita bruta total e do número de pacientes-dia, cresceu 7,5% na comparação anual, a R$ 9.919), impulsionado principalmente pelo maior patamar de reajustes dos contratos de prestação de serviços efetivados ao longo do período.
Comparado ao primeiro trimestre, o indicador registrou contração de 3,3%, sobretudo em razão da aceleração do faturamento de órteses, próteses e materiais especiais (OPME) a partir do primeiro trimestre, prejudicando a comparação entre os períodos.
SULAMERICA
Na SulAmérica, a receita líquida atingiu R$ 6,639 bilhões, um crescimento de 18,1% ano a ano, impulsionado pelo desempenho do segmento de saúde e odonto.
A sinistralidade consolidada foi de 86,3%, melhora de 2,1 p.p. e 2,3 p.p. na comparação com o segundo trimestre de 2022 e com o primeiro trimestre de 2023, respectivamente.
A base de beneficiários de saúde e odonto chegou a 5 milhões, alta de 6,6% na comparação anual. O Ebitda ajustado totalizou R$ 234,4 milhões, crescimento de 98,3% em relação ao primeiro trimestre de 2023.
O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado total foi de R$ 234,4 milhões, alta de 98,3% na comparação com o primeiro trimestre de 2023.
