São Paulo, SP – A Rede D’Or divulgou na noite de ontem (13) o balanço do terceiro trimestre de 2024 (3T24), com lucro líquido de R$ 1,215 bilhão, alta de 59,8% em relação ao mesmo período de 2023 (3T23). De janeiro a setembro, o lucro líquido foi de R$ 3,056
bilhões, alta de 103,8% em relação aos nove primeiros meses de 2023.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) foi de R$ 2,497 bilhões, alta de 30,6% em relação ao 3T23. De janeiro a setembro, o Ebitda foi de R$ 6,483 bilhões. Já o Ebitda ajustado foi de R$ 2,443 bilhões, alta de 18% em relação ao 3T24. De janeiro a setembro, o Ebitda ajustado foi de R$ 6,984 bilhões.
A margem Ebitda foi de 18,9%, alta de 3 pontos percentuais em relação ao 3T23. De janeiro a setembro, a margem Ebitda foi de 16,9%. Já a margem Ebitda ajustado foi de 18,5%, alta de 1,3 p.p. De janeiro a setembro, a margem Ebitda ajustado foi de 18,3%. O ROIC foi de 23,3%, alta de 6,4 p.p.
A receita líquida operacional foi de R$ 13,205 bilhões, alta de 9,9% na comparação com o 3T23. No janeiro a setembro, a receita líquida foi de R$ 38,267 bilhões. O fluxo de caixa operacional gerencial apurado nos nove primeiros meses do ano foi de R$ 6,647,0 milhões, registrando expansão de 65,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. A conversão de caixa, considerando o FCO gerencial antes de impostos dividido pelo EBITDA reportado (exIFRS 16), alcançou 126,1% (vs. 100,5% no 9M23, e 85,2% no 9M22).
Considerando a posição consolidada do caixa líquido de provisões técnicas de previdência, a
dívida líquida da Companhia em set/24 foi de R$ 10,316 bilhões, apresentando queda de 3,8% vs. set/23 e de 10,9% vs. jun/24. O índice de alavancagem atingiu 1,3x no período (vs. 1,6x em jun/24). No mesmo período, considerando a posição consolidada do caixa líquido de provisões técnicas de previdência e seguros, a dívida líquida da Companhia foi de R$ 17,132 bilhões. O índice de alavancagem consolidado, considerando o caixa líquido de provisões técnicas, medido pela relação Dívida Líquida/EBITDA atingiu 1,9x ao final do período redução de 0,4x em relação ao 3T23 e de 0,2x vs. 2T24.
A Rede D’Or terminou o 3T24 com 12.724 leitos totais um incremento de 819 leitos frente ao final do 2T24 (+6,9%). Os principais investimentos responsáveis pelo aumento de capacidade física no período foram as novas unidades São Luiz Guarulhos, São Luiz Alphaville e Macaé DOr, além do projeto Aliança Star, com inauguração prevista para o final de novembro. Demais projetos, como o novo hospital Barra DOr II, encontravam-se em fase final de desenvolvimento.
Ao fim do 3T24, 9.830 leitos estavam em operação; 61 leitos menor que o registrado no 2T24 e 232 leitos operacionais a mais que ao final de 2023. Em evento subsequente, na véspera da publicação deste relatório, a Companhia registrava um total de 9.981 leitos operacionais, sem considerar as aberturas do Macaé DOr e do Aliança Star.
A taxa de ocupação dos leitos hospitalares da Rede DOr atingiu 78,6% no 3T24, em linha com a média para mesmos períodos do ano na série histórica, e 1,5 p.p. abaixo da ocupação apurada no 3T23. Em comparação ao trimestre anterior, a taxa de ocupação apresentou redução de 5,8 p.p., seguindo a tendência sazonal histórica. No 3T24, a Rede DOr registrou 711,8 mil diárias de internação (paciente-dia) em seus hospitais, uma queda de 6,0% em relação ao 2T24 e em linha com o mesmo trimestre do ano anterior.
O ticket médio, calculado a partir da receita bruta total e do número de pacientes-dia, apresentou evolução de 8,8% no 3T24 (R$11.348), frente ao mesmo trimestre do ano anterior (R$10.425). Comparado ao 2T24 (R$10.421), o indicador apresentou aumento de 8,9%, impulsionado principalmente pelo maior volume cirúrgico e nível de complexidade do mix de atendimentos, além da concentração de reajustes dos contratos de prestação de serviços efetivados ao longo do período.