São Paulo, SP – A Tim divulgou na noite de ontem o balanço do quarto trimestre de 2024 (4T24), com lucro líquido normalizado de R$ 1,05 bilhão, alta de 17% em relação ao mesmo período de 2023 (4T23). Em 2024, o lucro líquido normalizado foi de R$ 3,16
bilhões, alta de 17,1% em comparação a 2023. Foi o sétimo trimestre consecutivo com crescimento anual de dois dígitos.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) normalizado foi de R$ 3,34 bilhões, alta de 6,2% em relação ao 4T23. Em 2024, o Ebitda normalizado foi de R$ 12,6 bilhões, alta de 8% em comparação a 2023. Já a margem Ebitda normalizado fechou em 50,5% no 4T24, alta de 0,3 ponto percentual em relação ao 4T23. Em 2024, a margem Ebitda normalizada foi de 49,6%, crescimento de 0,7 ponto percentual.
A receita líquida da operadora ficou em R$ 6,63 bilhões, aumento de 5,7% em comparação com o quarto trimestre de 2023. Já em relação ao todo ano de 2023, a receita líquida subiu 6,6% em 2024, chegando a R$ 25,45 bilhões. O Fluxo de Caixa Operacional Livre totalizou R$ 2,3 bilhões, alta de 19,6% em relação ao 4T23. Em relação a 2023, o Fluxo de Caixa Operacional cresceu 23,2%, chegando a R$ 4,6 bilhões.
A base móvel de clientes cresceu 1,3% em comparação com o 4T23, chegando a 62 milhões de usuários. O pré-pago recuou 5,3% em relação ao 4T23, chegando a 31,8 milhões de clientes. Já o número de clientes pós-pago cresceu 9,4% no 4T24 em relação ao mesmo período de 2023, chegando a 30,3 milhões.
PROJEÇÃO
A companhia também divulgou as projeções para 2025-2027, com um crescimento da receita de serviços de 5% em 2025 e um CAGR de 5% até 2027, mantendo a estabilidade. O EBITDA segue robusto, com alta projetada de 6%-8% ao ano e disciplina no Capex, mantido em R$ 4,4-4,6 bilhões anuais. O fluxo de caixa operacional apresenta uma forte perspectiva de crescimento, com avanço estimado de 14%-16% em 2025 e um CAGR de 11%-14% até 2027, refletindo maior eficiência operacional. Além disso, a projeção de remuneração aos acionistas foi elevada para R$ 13,5-14 bilhões, reforçando o compromisso da TIM com a criação de valor sustentável.
JCP
A TIM informou que seu conselho de administração aprovou a distribuição de R$ 200 milhões em juros sobre capital próprio (JCP). O valor bruto por ação é R$ 0,082624038. O pagamento ocorrerá até o dia 22 de abril de 2025, sem a aplicação de qualquer índice de
atualização monetária, considerando-se a data de 17 de fevereiro de 2025 como data de corte para fins de identificação dos acionistas com direito a receber tais valores.
Desta forma, as ações adquiridas após esta data serão negociadas ex-direito de distribuição de JCP. sem a aplicação de qualquer índice de atualização monetária. O valor bruto por ação poderá ser modificado em razão da variação na quantidade de ações em tesouraria.
C6 Bank
Por fim, a companhia informou que fechou um acordo com o Banco C6 para encerrar todas as disputas relacionadas à parceria entre as duas empresas e, consequentemente,
extinguir os quatro processos arbitrais atualmente em curso.
Segundo o comunicado, ao longo do período de parceria, a TIM obteve direito a uma participação minoritária no capital do banco e, com o encerramento da parceria, a companhia terá auferido uma receita bruta total de aproximadamente R$ 280 milhões. Além disso, a combinação de serviços financeiros com telefonia móvel produziu efeitos positivos em outras áreas do negócio da TIM, como por exemplo, no aumento da fidelização de clientes, aumento da digitalização na compra de recargas e no pagamento de faturas.
O acordo prevê o encerramento da parceria, além da transferência da totalidade das ações
detidas pela TIM para o C6, bem como todos os bônus de subscrição em circulação, no valor de R$ 520 milhões (pre-tax). A transferência das ações está sujeita à aprovação da Cayman Islands Monetary Authority (CIMA). Uma vez obtida tal aprovação, o acordo será concluído e a parceria será encerrada.