São Paulo, 25 de julho de 2024 – O lucro líquido da Vale cresceu 210% no segundo trimestre de 2024 na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, atingindo US$ 2,769 bilhões. O lucro foi impulsionado por uma produção recorde para um segundo trimestre desde 2018, bem como pelas vendas de estoques.
Já a receita líquida total somou US$ 9,920 bilhões no segundo trimestre, uma alta de 3% frente ao mesmo trimestre do ano anterior. O ebitda ajustado se manteve estável no período, para US$ 3,993 bilhões, na mesma base de comparação.
Por área de negócio, a receita operacional líquida de Minerais Ferrosos avançou 7% no segundo trimestre, para R$ 8,298 bilhões, em base anual.
No trimestre, o preço médio realizado do minério de ferro foi de US$ 111,8 por tonelada, um aumento de 1% em relação ao mesmo período de 2023. Em Pelotas, o preço médio ficou em US$ 157,2 por tonelada, queda de 2%.
“No 2T24, a posição de caixa e equivalentes de caixa da Vale foi positivamente impactada pelos recursos recebidos da Manara Minerals, após a parceria estratégica na Vale Metais Básicos (US$ 2,455 bilhões), o desinvestimento da PTVI (US$ 155 milhões) e o efeito líquido da gestão de passivos (US$ 560 milhões). No trimestre, a Vale desembolsou US$ 114 milhões para recompra de ações, como parte do 4º programa de recompra de ações”, segundo a empresa.
Os custos e outras despesas da mineradora somaram US$ 6,974 bilhões no período, alta de 9% na comparação anual, enquanto com Brumadinho as despesas alcançaram US$ 1 milhão.
Os investimentos da Vale somaram US$ 1,328 bilhões no trimestre, 10% maior que o visto no mesmo período do ano anterior. No período, o fluxo de caixa livre das operações era de US$ 178 bilhões negativos.
Ao final do segundo trimestre, a dívida líquida era de US$ 8,590 bilhões, queda de 4% na comparação anual.