Lucro líquido da Vibra cresce 234% no 3° trimestre de 2024

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São Paulo, SP – A Vibra divulgou na noite de ontem (5) o balanço do terceiro trimestre de 2024 (3T24), com lucro líquido de R$ 4,2 bilhões, alta de 234,7% em relação ao mesmo período do ano passado (3T23). De janeiro a setembro, o lucro líquido ajustado foi de R$
5,857 bilhões, alta de 298,7% em comparação ao mesmo período de 2023.

Segundo a companhia, o resultado foi influenciado pelo reconhecimento de recuperação tributária relacionada a LC 194/22, a qual a Vibra conseguiu uma decisão judicial favorável já transitada em julgado, que representou um efeito líquido de, aproximadamente, R$ 2,9 bilhões no trimestre.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 1,987 bilhão, queda de 14,8% em relação ao 3T23. De janeiro a setembro, o Ebitda ajustado foi de R$ 4,947 bilhões, alta de 25,8% em comparação ao mesmo período de 2023. Esse resultado inclui ganhos não recorrentes com vendas de imóveis (R$ 53 milhões), recuperação tributária já considerando a redução de R$ 52 milhões que impactou o lucro bruto (- R$ 285 milhões) e recuperação tributária extraordinária – LC 194/22 (R$ 4.075 milhões).

A receita líquida ajustada foi de R$ 46,4 bilhões, crescimento de 7,4% em relação ao mesmo período de 2023. De janeiro a setembro, a receita líquida ajustada foi de R$ 128,5 bilhões, alta de 7,3% em comparação ao mesmo período de 2023.

O retorno sobre o capital investido (ROIC) totalizando 18,8%, um aumento expressivo de 4,6 pontos percentuais em comparação ao 3T23.

A companhia registrou um fluxo de caixa livre (FCLF) de R$ 1,8 bilhão, resultado, principalmente, dos maiores volumes vendidos e de sua disciplina na gestão de custos. Coma normalização dos níveis de estoque de combustíveis e a manutenção de dias de estoque médios no mercado, foi possível assegurar um gerenciamento eficiente da liquidez, liberando capital de giro e contribuindo para o fortalecimento do caixa.

“Tivemos aumento em nossos volumes de vendas totais de 6,4% na comparação QoQ, influenciado principalmente pelo aumento nas vendas de diesel (+10,0%), gasolina (+6,2%), óleo combustível (+9,8%) e combustível para aviação (+6,8%). Este crescimento foi atenuado pela redução dos volumes vendidos de etanol (-8,3%). É importante destacar que a sazonalidade do terceiro trimestre é favorável para diesel e apresenta uma participação maior da gasolina no mix do ciclo otto, o que justifica as variações ocorridas em relação ao 2T24. Já na comparação YoY, ficamos praticamente em linha (-0,3%), sendo: diesel (-1,0%), gasolina (-3,1%) e óleo combustível (-11,0%), compensada parcialmente por um aumento no volume de etanol (+19,7%), combustível para aviação (+10,3%) e lubrificantes (+6,9%). Este trimestre marca o primeiro com bases de dados totalmente comparáveis, após a decisão estratégica de focar em nossa rede embandeirada e nos clientes diretos no B2B, implementada em meados do 2T23”, detalhou a companhia.

A dívida líquida no 3T24 foi de R$ 9,3 bilhões, ante R$ 10,4 bilhões no 2T24, uma redução de R$ 1,1 bilhão, queda de 8,5 % no período. “Alcançamos uma alavancagem (Dívida
líquida/Ebitdaajustado Ltm) de 0,6x no 3T24, uma redução de 0,4x na comparação com 2T24, e uma redução de 1,3x na comparação com o 3T23, refletindo avanços na gestão de capital da companhia.”