São Paulo, SP – A Weg divulgou hoje o balanço do terceiro trimestre de 2024 (3T24), com lucro líquido de R$ 1,578 bilhão, alta de 20,4% em relação ao mesmo período do ano passado (3T23). De janeiro a setembro, o lucro líquido foi de R$ 4,348 bilhões, alta de 9,1% em comparação ao mesmo período de 2023.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) foi de R$ 2,224 bilhões, alta de 27,9% em relação ao 3T23. De janeiro a setembro, o Ebitda foi de R$ 6,.115 bilhões, alta de 16,2% em comparação ao mesmo período de 2023.
A margem líquida atingiu 16,0%, 0,2 ponto percentual inferior ao 3T23 e 0,5 ponto percentual superior ao 2T24. Já a margem Ebitda foi de 22,6%, alta de 1,1 ponto percentual em comparação ao 3T23, reflexo do mix atual de produtos vendidos aliado à melhora das margens de equipamentos de ciclo longo devido à boa demanda desses produtos.
A receita líquida foi de R$ 9,857 bilhões, crescimento de 22,1% em relação ao mesmo período de 2023, sendo 1,5% no mercado interno e 40,6% no mercado . A receita dos negócios de motores industriais e geradores adquiridos da Regal Rexnord nesse trimestre foi de R$ 637,7 milhões, sendo 68,4% na área de EEI e 31,6% em GTD, ambos no mercado externo. Ajustada por este efeito, a receita consolidada do trimestre mostraria crescimento de 14,2% sobre o 3T23. A receita operacional líquida do mercado externo, medida em dólares norte-americanos (US$) pelas cotações trimestrais médias, apresentou crescimento de 23,8% em relação ao 3T23 e crescimento de 9,4% em relação ao 2T24.
O retorno sobre o capital Investido (ROIC) atingiu 37,1% no 3T24, crescimento de 1,7 ponto percentual em relação ao 3T23 e redução de 0,3 ponto percentual em relação ao 2T24. Segundo a companhia, o ROIC foi impactado positivamente pelos incentivos fiscais relacionados com a nova controlada na Suíça reconhecidos no 4T23. Desconsiderando este efeito não recorrente, o ROIC seria de 34,3%.
No 3T24, os investimentos chegaram a R$ 434,9 milhões em modernização e expansão de capacidade produtiva, máquinas e equipamentos e licenças de uso de softwares, sendo 64,6% destinados às unidades produtivas no Brasil e 35,4% destinados aos parques industriais e demais instalações no exterior.