Lucro líquido do Pão de Açúcar cresce 166,5% no 1° trimestre de 2024

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São Paulo, SP – O prejuízo líquido atribuível aos acionistas controladores do Grupo Pão de Açúcar apresentou uma alta de 166,5% no primeiro trimestre de 2024, para R$ 660 milhões, na base anual. O prejuízo líquido dos controladores das operações continuadas subiu 27,6% no período e somou R$ 407 milhões quando comparado a igual intervalo de 2023.

O aumento do prejuízo, apesar da melhora do ebitda ajustado e do Resultado Financeiro, deve-se, principalmente, aos efeitos pontuais relacionados com: (i) o impacto em Outras Receitas e Despesas Operacionais gerado pela adesão ao programa de quitação de débitos de ICMS com o Estado de São Paulo e impairment após a venda da sede administrativa; e (ii) o menor reconhecimento de créditos fiscais no Imposto de Renda e CSLL relacionados o prejuízo fiscal acumulado. Desconsiderando esses efeitos pontuais o Prejuízo Líquido Continuado Ajustado atingiria R$ (197) milhões, com melhora de R$ 107 milhões em relação ao 1T23. O Prejuízo Líquido Descontinuado alcançou R$ (253) milhões, principalmente, devido ao impacto do provisionamento para: (i) contingências trabalhistas
do Extra Hiper; e (ii) adesão ao programa de quitação de débitos de ICMS com o Estado de São Paulo, com impacto de R$ (175) milhões.

A receita líquida aumentou 10,3% no trimestre e alcançou R$ 4,6 bilhões na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado GPA consolidado alcançou R$ 372 milhões no primeiro trimestre, 71,1% maior que o visto em igual período de 2023. O ebitda ajustado GPA Brasil subiu 41,4% e totalizou R$ 372 milhões no período, na mesma base de comparação.

No 1T24, o Capex ajustado para as operações de built to suit (Capex Ajustado) atingiu R$ 157 milhões, com redução de R$ 49 milhões vs. o 1T23, principalmente em Reformas, Conversões e Manutenção. Na visão 12 meses, o Capex Ajustado atingiu R$ 678 milhões, com redução de R$ 348 milhões vs. 12 meses findos no 1T23, principalmente em Reformas, Conversões e Manutenção, que em 2022 apresentou maior concentração de investimentos em reformas para as conversões de lojas do Extra hipermercado para o formato de supermercados.

A dívida líquida, incluindo o saldo de recebíveis não antecipados, alcançou R$ 1,6 bilhão, redução de R$ 1,4 bilhão vs. o mesmo período do ano anterior. A alavancagem financeira pré-IFRS 16, medida pela dívida líquida dividida pelo EBITDA Ajustado do GPA Brasil pré-IFRS 16, que inclui as despesas de aluguéis, apresentou redução de 6,8x na comparação com o 1T23, atingindo 3,0x.