São Paulo – A Cielo registrou lucro líquido recorrente de R$ 490,1 milhões no quarto trimestre de 2022, alta de 63,3% na comparação anual, impulsionado por melhora em todas as unidades de negócio: Cielo Brasil (adquirência), Cateno e Outras Controladas, com destaque para a recuperação dos volumes na Cielo e na Cateno, e para o controle dos gastos, com custos e despesas operacionais abaixo do observado no quarto trimestre, segundo a empresa explicou em balanço divulgado após o fechamento desta quinta-feira (26/1).
A receita operacional líquida foi de R$ 2,754 bilhões, avanço de 18% ante igual período do ano passado, alavancada pelo crescimento do volume e crescimento do yield em ambas as unidades de negócios. Já receita de aquisição de recebíveis líquida subiu 25% no trimestre e somou R$ 30,2 bilhões.
O ebitda (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) da Cielo e Cateno subiu 34,7% e somou R$ 1,047 bilhão, na mesma base de comparação.
No trimestre, o volume financeiro de transações foi de R$ 231 bilhões, alta de 11% ante igual intervalo do ano anterior.
Os gastos totais da Cielo no período foram de R$ 765,2 bilhões, 9,9% menores que o visto no mesmo período de 2021.”Os gastos totais normalizados, conceito em que são segregados custos variáveis e eventos extraordinários, apresentaram aumento de 9,9% em relação ao 4T21. Esse desempenho decorre da pressão sobre a estrutura de custos dada a inflação e o crescimento da Companhia, além dos investimentos na expansão comercial, efeitos parcialmente mitigados pelas ações de eficiência que vêm sendo tomadas pela administração”, disse a empresa, na sua apresentação de resultados.
