São Paulo, SP – A Itausa divulgou na noite de ontem (11) o balanço do terceiro trimestre de 2024 (3T24), com lucro líquido recorrente de R$ 3,9 bilhões, alta de 13,4% em relação ao mesmo período do ano passado (3T23). De janeiro a setembro, o lucro líquido recorrente foi de R$ 11,1 bilhões, alta de 23,5% em comparação ao mesmo período de 2023.
Segundo a holding, o resultado é reflexo do melhor desempenho recorrente do Itaú Unibanco (+R$ 215 milhões), do melhor resultado financeiro da holding (+R$ 60 milhões) e do aumento do resultado do setor não financeiro (+R$ 363 milhões). No IR/CS (-R$ 177 milhões), a variação decorre essencialmente da movimentação do imposto diferido sobre a variação do valor justo da NTS no período.
O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROE) foi de 18% no 3T24, queda de 2,9 pontos percentuais (p.p.) em relação ao 3T23. Já o ROE recorrente registrou um crescimento de 0,8 p.p., chegando a 18,3% em 3T24. De janeiro a setembro, o ROE foi de 17,7%, queda de 0,8 p.p. Já o ROE recorrente, de janeiro a setembro, foi de 17,8%, alta de 2 p.p.
O ativo total da holding foi de R$ 95,8 bilhões, alta de 8,1% em relação ao 3T23. O endividamento líquido recuou 45,6%, para R$ 939 milhões em 3T24.
“O Itaú Unibanco novamente apresentou sólidos índices de rentabilidade, crescimento da carteira de crédito no Brasil e na América Latina, aumento das receitas com prestação de serviços e seguros e da margem financeira com o mercado, além da redução do custo de crédito. As empresas de infraestrutura e energia (CCR, Aegea, e Copa Energia) continuaram apresentando bom desempenho operacional. Os resultados de Alpargatas seguem em recuperação, diante do maior volume de vendas no Brasil aliado à disciplina em custos. A Dexco apresentou resultados crescentes nas Divisões de Madeira e Metais e Louças, bem como na LD Celulose, porém a Divisão de Revestimentos Cerâmicos segue enfrentando desafios”, comentou a Itaúsa.
A Itaúsa encerrou o 3T24 com R$ 3,778 bilhões de saldo de caixa, cuja movimentação desde 31.12.2023 é apresentada abaixo, com destaque para os proventos recebidos do setor financeiro de R$ 7,603 bilhões, as captações de R$ 2,031 bilhões (R$ 1,3 bilhão em debêntures e R$ 731 milhões em Notas Comerciais) e o pagamento de proventos pela Itaúsa a seus acionistas no montante de R$ 7,825 bilhões.
Os investidores que permaneceram como acionistas nos últimos 12 meses findos em 30/9/2024 fizeram jus ao recebimento do montante bruto total de R$ 7,6 bilhões em proventos, equivalentes a R$ 0,73607 (bruto) por ação que, divididos pela cotação da ação preferencial em 30/9/2024, resultou em 6,6% de dividend yield.
CAPITAL SOCIAL
O Conselho de Administração da Itaúsa aprovou o aumento de R$ 7 bilhões no capital social da Companhia mediante capitalização de reserva de lucros, resultando em um capital social de R$ 80,2 bilhões. Serão emitidas 516.407.471 novas ações escriturais (sendo 177.465.112 ordinárias e 338.942.359 preferenciais) e atribuídas gratuitamente aos acionistas, a título de bonificação, em 4/12/2024, na proporção de 5 novas ações para cada 100 ações da mesma espécie que os acionistas detenham na posição acionária final do dia 2/12/2024. O custo atribuído às ações bonificadas foi de R$ 13,55518731 por ação (visando maximizar o benefício fiscal aos acionistas) e foi calculado considerando o valor da bonificação (ou seja, R$ 7 bilhões) dividido pelo número de novas ações emitidas.
