São Paulo – O lucro líquido recorrente da Itaúsa, que exclui itens extraordinários e considera as participações nas subsidiárias Itaú Unibanco, Duratex, Elekeiroz e Itautec, foi de R$ 2,9 bilhões no segundo trimestre deste ano, alta de 99% na comparação com igual período do ano passado, refletindo, principalmente, o melhor resultado do Itaú Unibanco, fruto da melhor margem financeira e menor despesa com perdas esperadas com operações de crédito e gestão eficiente nas despesas gerais e administrativas.
O lucro líquido, com efeitos não recorrentes e da participação das outras empresas do conglomerado, subiu 487,1% no período e totalizou R$ 3,5 bilhão, na mesma base de comparação, decorrente do maior resultado de equivalência patrimonial e maior custo da holding, conforme explicado acima, e dos efeitos não recorrentes destacados a seguir.
No acumulado do ano, a lucratividade e ROE alcançaram 17,9%, alta de 8,5 pontos percentuais (pp) em base de comparação anual.
DIVIDENDOS
O conselho de administração da Itaúsa aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP), no valor de R$0,03734 por ação (R$0,031739, em valores líquidos por ação), por conta do dividendo obrigatório do exercício de 2021, resultando no valor total de R$266,9 milhões, tendo como base de cálculo a posição acionária final registrada em 13 de agosto.
O pagamento será realizado em 26 de agosto, assim como o pagamento dos JCP já declarados em 2021, resultando no pagamento total de R$ 798 milhões a ser distribuído líquido de impostos.