Por Allan Ravagnani
São Paulo – O lucro líquido recorrente do Bradesco, que exclui ganhos ou perdas com itens extraordinários, cresceu 19,6% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 6,542 bilhões. Resultado melhor do que a média dos levantamentos coletados pela Agência CMA, que esperavam um lucro líquido de R$ 6,410 bilhões.
O lucro líquido contábil, que inclui os efeitos positivos e negativos de eventos não recorrentes, aumentou 16,53% na mesma base de comparação, para R$ 5,837 bilhões.
As evoluções no lucro líquido dos períodos refletem o desempenho do resultado operacional, decorrente das maiores margens financeiras, menores despesas com PDD expandida, aumento das receitas de prestação de serviços e da contribuição das operações de seguros, previdência e capitalização, fatores que suportam a rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) de 20,5%.
A carteira de crédito ampliada do banco teve alta de 10,5% ao fim do terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 578,3 bilhões.
As despesas com provisão para devedores duvidosos (PDD) encolheram 5,8% no terceiro trimestre em base anual e diminuíram 4,3% na comparação trimestral, somando R$ 3,336 bilhões.
O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 3,6% da carteira de crédito, estável em relação a um ano antes e 0,4 pp acima do nível observado no segundo trimestre.