São Paulo, SP – A Taesa divulgou na noite de ontem (6) o balanço do terceiro trimestre de 2024 (3T24), com lucro líquido regulatório de R$ 307,3 milhões, queda de 5,9% em relação ao mesmo período do ano passado (3T23). De janeiro a setembro, o lucro líquido foi de R$ 790,8 milhões, alta de 2,2%% em comparação ao mesmo período de 2023.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) foi de R$ 487,6 milhões, queda de 1,2% em relação ao 3T23. De janeiro a setembro, o Ebitda foi de R$ 1,449 bilhão, queda de 5,5% em comparação ao mesmo período de 2023. A margem Ebitda foi de 82,3%, queda de 0,2 ponto percentual em comparação ao 3T23. De janeiro a setembro, a margem Ebitda foi de 82,9%, recuou de 1,7 p.p.
Desconsiderando os efeitos não-recorrentes dos períodos comparados e os eventos/reversões atípicos de PV, o EBITDA ficaria em R$ 495,1 milhões, 5,3% maior que o EBITDA ajustado do 3T23 (R$ 470,2 milhões) e a margem EBITDA seria de 83,6%, +1,5pp maior que a margem EBITDA ajustada do mesmo período de 2023.
A receita operacional regulatória foi de R$ 592,5 milhões, queda de 1% na comparação anual. De janeiro a setembro, a receita operacional líquida foi de R$ 1,748 bilhão, queda de 3,5% em relação aos três primeiros trimestres de 2023.
Segundo a companhia, a queda de 2,7% na Receita Anual Permitida (RAP) é explicada pela
contabilização no 3T23 de receita complementar não recorrente, no valor de R$ 31 milhões, relativa a Encargos de Uso do Sistema de Transmissão (EUST) e pelo reajuste negativo do IGP-M no ciclo RAP 2024-2025 para as concessões de categoria 2. Estes efeitos foram compensados, em parte, pelo reajuste inflacionário do IPCA no mesmo ciclo para as concessões de categoria 3 e pela entrada em operação de fases finais de SantAna. Excluindo a receita não recorrente, a RAP teria crescido 1,9% ano contra ano.
No 3T24, a Dívida Bruta da Companhia totalizou R$ 10,083 bilhões, 1,3% menor que o trimestre anterior. O caixa da Companhia ficou em R$ 1,041 bilhão, registrando uma queda de 4,9% no trimestre e resultando em uma dívida líquida de R$ 9,041 bilhões, 0,9% menor que o 2T24. No 3T24 a dívida bruta totalizou R$ 10,083 bilhões e o caixa R$ 1,041 bilhão, resultando em uma dívida líquida de R$ 9,041 bilhões, uma queda de 0,9% em relação ao trimestre anterior. Considerando a dívida líquida proporcional das empresas controladas em conjunto e coligadas, a relação dívida líquida sobre EBITDA ficou em 4,0x no 3T24, em linha com o valor registrado no 2T24 (4,0x).
DIVIDENDOS
O Conselho de Administração aprovou a distribuição de proventos com base no resultado levantado em 30 de setembro de 2024, no montante de R$ 230,5 milhões (R$ 0,67 / Unit), sendo R$ 137,8 milhões a título de JCP e R$ 92,7 milhões em dividendos intercalares. Este montante equivale a 75% do lucro líquido regulatório apurado no terceiro trimestre de 2024. O pagamento ocorrerá no dia 29 de janeiro de 2025, a partir da data base de 11 de novembro de 2024.