Lula reafirma e mostra com ações compromisso do governo com equilíbrio fiscal, garante Rui Costa

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São Paulo, 22 de janeiro de 2025 – O ministro da Casa Civil, Rui Costa, garantiu hoje, em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está comprometido com o equilíbrio fiscal. “O presidente reafirmou e tem mostrado com ações que está compromissado com o equilíbrio fiscal”, afirmou, assegurando que este é um dos dois pilares do governo, ao lado da inclusão social.

 

Sobre a comunicação, Rui Costa confirmou que antes de qualquer anúncio importante os ministros terão que apresentar a medida para aprovação do governo. “Queremos comunicar, explicar, antes de publicar”, afirmou. Segundo Costa, o objetivo é evitar polêmicas como a do Pix.

 

O ministro destacou que as redes sociais passaram a ser um instrumento para difundir “mentiras e ódio”. Segundo o titular da Casa Civil, o governo precisa fazer com que a verdade chegue antes à população do que as fake news.

 

Sobre a situação da economia, Costa disse que o governo Lula recebeu um país em frangalhos e que agora pode comemorar a menor taxa de desemprego da série história. Destacou ainda que o PIB apresentou ótimos resultados e que em 2024 o crescimento foi bancado pela indústria. “Os números são muito expressivos. Precisamos transformar estes dados positivos em percepção da população”.

 

Rui Costa disse ainda que há reuniões programadas com os ministérios da Agricultura e da Fazenda para discutir medidas para baratear os alimentos para a população. O ministro lembrou que 2024 foi um ano atípico climático, que impactou negativamente sobre os preços. “Para 2025, a expectativa é de que a safra seja maior”, ponderou.

 

O ministro disse ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está refletindo sobre uma eventual reforma ministerial e que o diálogo não foi ampliado para a Casa Civil. “A citação de qualquer nome neste momento seria especulação”, afirmou. Costa criticou ainda a reação de alguns governadores ao projeto de repactuação das dívidas anunciado pelo governo, com vetos, citando os estados do Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

 

Dylan Della Pasqua / Safras News

 

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